quinta-feira, 31 de março de 2011

Ressurgimento de um Grande?

Pela Copa do Brasil tivemos alguns jogos ontem, dentre ele Santa Cruz e São Paulo, no Arruda. O favoritismo era total, e de forma obvia, do time paulista e por incrível que pareça conseguiu tropeçar diante de um clube da 4ª Divisão do futebol nacional. O time pernambucano foi movido por sua torcida e não a decepcionou.


Com praticamente todo o time titular, com exceção de Casemiro, o tricolor paulista só pensava em eliminar o jogo e se esqueceu de primeiro ganhar antes de pensar na próxima fase. No começo do jogo o Santinha conseguiu pressionar o todo poderoso time paulista, mas não conseguia transformar esse ‘domínio’ em gols. Até que, após um cruzamento sem muito perigo Rodrigo Souto colocou a bola nas redes são paulinas grotescamente, marcando um dos gols contra mais ridículos e incríveis do Brasil.


Depois do susto os time foram para o intervalo e mudaram o seu modo de jogo. O Santa foi inteligente e voltou pra se defender, já o São Paulo precisava no mínimo empatar, então tirou Juan e colocou Carlinhos Paraíba para melhorar o meio campo. Aos 15 minutos Rivaldo foi substituído por Ilsinho. Foi uma partida apagada do veterano camisa 10, que apareceu bem em apenas um lance, quando bateu para gol após rebote do goleiro, que fez boa defesa em seu chute. O tricolor pernambucano ainda perdeu um jogador expulso, porém, bravamente, manteve o resultado favorável.


Analisando o jogo foi uma vitória merecida do Santa Cruz, entretanto, não apaga a responsabilidade pelo tropeço do São Paulo, que de forma alguma pode sequer pensar em perder para um time da Série D, quanto menos perder de verdade. Fato é que na partida de volta, aqui em São Paulo, o time da casa terá toda a chance do mundo para reverter o resultado. Conseguirá o tão forte Tricolor Paulista vencer o seu ‘parceiro’ Pernambucano?

Foto: Antônio Carneiro

segunda-feira, 28 de março de 2011

Racismo? Sim, Infelizmente...

Nessa ultima semana tivemos alguns casos de racismo envolvendo jogadores brasileiros. A primeira vítima foi Roberto Carlos, na Rússia. O ex-corintiano recebeu uma banana de torcedores do Zenit, time em que sua torcida é conhecida por atitudes racistas e tem o lema: “Não há preto nas cores do Zenit”.


Outra vítima de tais atos foi o lateral Marcelo, do Real Madrid, em jogo contra o Atlético de Madrid, partida valida pelo campeonato espanhol. No jogo o jogador foi hostilizado pela torcida adversária, que gritava, segundo relatos, a palavra ‘macaco’. Sobre o assunto Marcelo deu a seguinte declaração: "Não foi a primeira vez que uma coisa deste tipo aconteceu comigo, mas eu tento não levar isso para casa. Parece que as pessoas não aprendem mesmo".


Novamente tivemos mais uma ocorrência de racismo contra brasileiros. Na partida entre Brasil e Escócia, apenas um amistoso, foi jogada uma banana pela torcida escocesa em direção a Neymar, que marcou os dois gols da vitória brasileira.


Mais quantos casos serão necessários para que uma atitude seja tomada pela FIFA? Será mesmo que esta entidade, movida por senhores conservadores, realmente agirá contra tais insultos sem sentido? É grotesco ver pessoas fazendo isso em pleno século 21, em que, teoricamente temos uma mentalidade avançada, mas que na realidade não passamos dos mesmos seres humanos de sempre. E ainda dizem que os europeus são os povos mais evoluídos e desenvolvidos do mundo.

domingo, 27 de março de 2011

100 Vezes Ele

Demorou mas finalmente saiu o centésimo gol do maior ídolo da historia do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni. Foram boas semanas de espera por esse gol, desde o clássico com o Palmeiras a expectativa era enorme para a chegada deste momento tão sonhado por são paulinos e pelo goleiro. E não tinha hora melhor para sair. Justo contra o seu maior rival, o Corinthians, Ceni deu um presente para a nação tricolor, como ele mesmo disse.


O resultado do Clássico fica em segundo plano, assim como a quebra do tabu de quatro anos do São Paulo frente ao Corinthians. Durante quase todo o jogo a posse de bola foi superior do alvinegro, mas parava na boa marcação e compactação de seu adversário, que aproveitava as bobeiras para se aventurar no ataque, deixando claro o objetivo de enfim quebrar o tabu tão longo.


Aconteceram três expulsões no decorrer do jogo. Pelo lado do Corinthians Alessando e Dentinho foram convidados a deixar o campo mais cedo, ambos justamente. O lateral deu uma entrada feia em Dagoberto e o Atacante chutou os “países baixos” do volante tricolor Rodrigo Souto. Já pelo São Paulo Dagoberto recebeu dois amarelos, o primeiro por uma cotovelada no zagueiro corintiano e o outro por uma dividida com Dentinho. Para mim o segundo amarelo poderia ser repensado, mas até cabível.


Foi uma excelente apresentação do juiz Guilherme Ceretta de Lima, apresentação perfeita. Não pensou duas vezes em expulsar os três jogadores, de forma corretíssima, além de não atrapalhar no andamento da partida com paralisações desnecessárias.

Impossível falar do clássico, o foco agora será Rogério Ceni por um longo tempo. Mas ele merece, é uma marca inigualável a que o goleiro detém, praticamente impossível alguém bater este recorde, a não ser que nasça um Pelé que jogue debaixo das traves.

Fotos: Tom Dib

sábado, 26 de março de 2011

Mais um Majestoso Pelo Paulistão

Apelidado de Majestoso pelo jornalista Thomaz Mazzoni, um dos maiores clássicos do país acontecerá neste domingo, 27, pelo campeonato paulista, tendo vários interesses em jogo. O mais importante e lembrado é o tabu corintiano, que não perde para o rival tricolor há quase quatro anos, sendo uma séria dor de cabeça para os são paulinos.



O histórico do clássico é favorável para o lado alvinegro da disputa, tendo 290 jogos disputados, com 111 vitórias corintianas – marcando 424, 87 tricolores – com 390 gols marcados e 92 empates. Ao todo foram 814 vezes que a bola parou na rede neste grande clássico, o de maior torcida do Brasil, afinal, o Corinthians tem a segunda maior do país e o São Paulo a terceira.

A primeira partida aconteceu em 2 de março de 1936, um amistoso ganho pelo Corinthians por 3x1, no parque São Jorge. As maiores goleadas aplicadas foram: São Paulo 0 x 5 Corinthians, no dia 10/03/1996 e São Paulo 5 x 1 Corinthians, nos dias 01/01/1946 e 08/05/2005.


Sem dúvidas o peso maior para o São Paulo é finalmente quebrar o tabu, que teve início em um jogo chorado, ganho no eu limite pelo Corinthians. O gol salvador de Betão foi marcado de cabeça, acabando com o tabu de vitórias tricolores que durava quatro anos e iniciando outro que não teve fim até hoje.

Não podemos esquecer do maior goleiro artilheiro do mundo, Rogério Ceni, que pode marcar o seu centésimo gol em cima de um dos grandes rivais de seu time. Fato esse que entraria para a história, com sabor amargo para os corintianos e lembrança certa para sempre na mente tricolor do Morumbi.


Mas nada é para sempre no futebol, com a exceção do Pelé, então as coisas podem mudar de uma hora para outra. Será que enfim essa marca será batida amanhã? Aguardemos e admiremos a partida. E o que você pensa caro leitor?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Arthur Stabile Entrevista Mauro Beting

Mais uma entrevista para o blog. O escolhido da vez foi Mauro Beting, comentarista futebolístico da TV Bandeirantes e do jornal Lance!. Confira abaixo a conversa com Mauro. 


Arthur Stabile: Como o senhor descobriu o dom para o jornalismo?
Mauro Beting: No útero. Sou neto, filho, irmão, sobrinho, primo, marido, e espero não ser pai de jornalistas. Quem é jornalista casa com jornalista na família. Quem não é também casa. Enfim, é a família Sarney do jornalismo. Só espero não ser pai de jornalistas.
AS: De onde surgiu essa paixão pelo futebol?
MB: No útero, também. A família inteira do meu pai é alucinada por Palmeiras e por futebol, nessa ordem. E, quando nasci, e até os 10 anos, dos maiores times do Brasil era o Palmeiras. Ficou mais fácil. Como sempre amei História e Geografia, e o futebol diariamente nos ensina também isso, ficou mais fácil. Aprendi a ler com a revista “Placar”. Meu pai havia sido Jornalista esportivo. É difícil precisar. Nasci com isso. É uma doença hereditária.
Como foi o seu início de carreira?
MB: Dos mais fáceis possíveis. Sendo filho de quem sou, as portas estavam abertas. Mas, a partir do primeiro minuto, tudo ficou mais complexo. Eu tinha de ser um Beting, mais que um Mauro. E eu sempre soube que jamais seria do nível do meu pai. Eu sempre driblei bem as pressões porque sei das minhas limitações.
AS: Em que momento preferiu seguir a carreira esportiva?
MB: Caí no esporte em 1990, depois de três anos de ofício. Sempre quis ser jornalista esportivo, mas meu pai me fez ver que era difícil, cansativo, fim de semana trabalhado, coisa e tal. Por isso comecei em outras área. Mas, quando comecei a assinar uma coluna, durante a Copa de 1990, não parei mais. Em um ano era comentarista de TV e de rádio. Mais nove anos comecei a escrever também para internet. Aos 15 anos de ofício virei colunista de revista. Hoje, para resumir, trabalho em TV aberta e fechada, rádio, jornal, blog, videoblog, coluna de internet, revista. E ainda faço livros, apresento programas e eventos, medio debates, vez ou outra volto a dar aulas, e estou começando a fazer este ano roteiro e direção de documentários de cinema. Só falta eu aprender a fazer Jornalismo.
AS: Acredita que os cursos de arbitragem e de técnico contribuíram de que forma para as suas análises?
MB: Muito. Ao menos aprendi a ser melhor xingado. Mais gente deveria fazer. Só no futebol, dentro de campo, a gente pode chutar.
AS: Qual a sensação de ter feito um programa ao lado do seu pai, Joelmir Beting?
MB: Demais. Sou tão burro que levei 17 anos de ofício para começar a trabalhar com ele. Mas é difícil estar ao lado de quem está muito acima de você e sempre esteve na vida empurrando a gente à frente e para cima. Agradecemos demais ao Bandsports pela ideia e pelo espaço que ocupamos por seis anos e só paramos para cuidar dos demais Betings que amamos: os meus filhos, e netos dele, e o amor da minha vida, a Helen.
AS: O senhor já trabalhou tanto em rádio, em televisão e internet. Tem a preferência por algum dos meios? E qual as diferenças cruciais entre eles?
MB: Radio. É o único que fala e que ouve o cliente. Se pudesse, só faria rádio, mas não consigo ficar parado. Gosto de todos, mas prefiro o rádio. Até pela Bandeirantes, prefixo fantástico, e com o Pelé do rádio, o Silvério, e outros grandes amigos, digo, colegas.
AS: Tem alguma diferença de comentar em televisão aberta e em canal a cabo?MB: Não deveria ter. O torcedor é inteligente nos dois meios. Nós que emburrecemos ao fazer tais distinções. Infelizmente, na aberta, quase escancarada, somos reféns dos índices de audiência, mais dos índices que da audiência. Enquanto, na fechada, podemos não deitar e não rolar, e tentarmos ser mais isentos, imparciais, objetivos e não clubistas e bairristas como exageramos na aberta.
AS: Qual a sua opinião sobre a ‘invasão’ dos ex-craques no jornalismo esportivo brasileiro? E trabalhar com ex-jogadores é muito diferente de jornalistas formados?
MB: Ótima. Gosto da tabelinha de craques e pretensos craques com jornalistas e pretensos jornalistas. Só enriquecem o debate. Aprendi com todos os muitos ex-atletas com quem trabalhei, até com os raros que pouco podiam ensinar.
Ao deixar claro a sua paixão pelo Palmeiras influiu de alguma forma na sua carreira
MB:Deve influir para os outros, para mim, não. Como cidadão, tenho o direito de ser Palmeiras. Como jornalista, tenho o dever de não distorcer. Mas, na tentativa de ser imparcial, acabou sendo parcial demais CONTRA o Palmeiras. Erro que cometo há 20 anos. Mas, nos próximos 40, vou tentar melhorar, mas sei que não vou conseguir.
AS: O senhor já trabalhou em Copas do Mundo. Qual a sensação de estar em uma Copa do Mundo? Poderia nos falar em quais foi e qual a mais marcante?
MB: Não tem nada igual. Ser pago para falar a bobagem que quiser num ótimo lugar num negócio que, desde 1974, eu pagava para fazer. Mais marcante, claro, a primeira, e não pela vitória brasileira, em 1994, mas porque era a primeira. 
AS: Como é trabalhar com tantos nomes importantes do futebol brasileiro como Neto, Luciano do Valle, Nivaldo Prieto, Milton Neves e tantos outros?
MB: Um privilégio, uma honra, uma responsabilidade e algo inacreditável. Principalmente estando ao lado de quem cresci ouvindo e, por vezes, copiando. E, mais ainda, desses nomes todos, e muitos mais, ainda ter se tornado amigo. Dos colegas de prefixo aos colegas com quem não trabalhei. Até porque meu mote não é ser o melhor jornalista, que não sou mesmo. Mas, sim, o mais querido. Algo que, sem modéstia, estou entre os top-10. Porque Jornalismo não é a arte de fazer inimigos. É o dever de tentar sem equidistante sem ser um equino.
AS: De onde vem à inspiração de escrever livros sobre o passado do futebol nacional
MB: Dos meus familiares que trabalham com pesquisa, livros e História, e minha paixão pelo tema. Sou historiador frustrado mas, cada vez mais, profissionalmente, trabalho pelo resgate do que passou. E, com meu trabalho, tento deixar algo para ser lido e entendido daqui a alguns anos. E não fico só nos livros, estou em vários projetos de resgate e preservação histórica. Agora, e cada vez mais, em livros, documentários, museus e o que mais pintar na área. Só não falo mais porque estou no meio de alguns desses projetos ou dando o pontapé inicial.
AS: Foi difícil lembrar-se das melhores besteiras ditas pelos craques e juntá-las no livro: "Bolas & Bocas - Frases de Craques e Bagres do Futebol"?
MB: É um trabalho de 15 anos, e que tem material para mais dois livros. É uma curtição, algo que aprendi com meus pais, e que a internet tem ajudado a desenvolver, além dos próprios atletas.
AS: Agora uma pergunta um tanto complicada. Qual empresa que trabalhou você define como a melhor para se trabalhar e qual a mais desenvolvida na área da comunicação? 
MB: A minha casa é a Bandeirantes. Frequento o prédio da emissora desde os oito anos. Foi meu primeiro emprego, em 1987. Conheci lá , em 1988, a minha mulher. Trabalhei na Band de 1987 a 1991 (no Jornalismo). No esporte, de 1997 a 2000, voltei em 2001, e, lá estou, de volta, desde 2004. Na rádio, desde 2003. No Bandsports, desde 2004. É muito tempo e muita afinidade. Posso trabalhar descalço pelo ambiente acolhedor e caseiro. A mais desenvolvida, entre tantas que trabalhei, foi o Sportv, por toda estrutura da Globo. Embora, naquele tempo, 1995-96, o canal apenas começava.

AS: Tem o desejo de voltar a alguma delas?
MB: Sempre deixei portas abertas. Mas, como hoje trabalho na Band, Bandsports, Rádio Bandeirantes, Lance!, revistas Fut! E Foot Ball, portais Yahoo! e Cidade do Futebol, e mais algumas editoras e uma produtora de cinema, fica difícil sobrar algum espaço.

AS: Qual a dica o senhor daria aos jovens que tem o objetivo de seguir a carreira de comentarista esportivo?
MB:Faça isto, um blog, um site. Meta as caras. Abra o jogo, leia tudo, escreva tudo, veja tudo. E, ao final das contas, você estará sendo pago para fazer algo que você faria pagando.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Troca de Cadeiras no Paulista

Não demorou para novamente termos a troca do líder do Paulistão. Com a derrota Tricolor para o Paulista o Corinthians assumiu a ponta de cima da tabela ao vencer o fraco Oeste por 3x0. A partida no Pacaembu serviu para dar ainda mais animo ao time alvinegro, além de mostrar que mesmo com algumas perdas em relação ao time 3º colocado no ultimo brasileiro o grupo ainda tem um futebol competitivo.


O Corinthians não teve grandes problemas, afinal o adversário é fraco, servindo mais como teste para alguns jogadores e uma partida para outros melhorarem sua parte técnica e mostrarem que ainda podem estar no grupo. E como era de se esperar Liédson marcou mais uma vez, estando quase certo como artilheiro do Paulista se manter essa média de mais de um gol por jogo. Os demais gols foram marcados por Paulinho e Dentinho, que volta a jogar bem e conseguir fazer a diferença lá na frente.

Comemoração de Paulinho e Morais após gol 
do volante camisa 8

Assumindo a liderança o time da marginal Tietê se garante na próxima fase e certamente estará entre os quatro primeiros, disputando com os outros grandes a ordem destas posições. Mas deve se dizer que essa história de passar oito clubes para a próxima fase é ridícula. A forma com quatro equipes é muito mais simples e rentável aos times, além de não prolongar tanto o tempo gasto no estadual.

Fotos: Tom Dib/Léo Pinheiros

domingo, 20 de março de 2011

Sem Magia

É clara a falta que o meia Valdivia faz para o Palmeiras. As jogadas quase não existem e sua criação fica por conta de quem se apresentar e quiser resolver, pois o meio campo do time é pouco criativo e sem o mago a situação se agrava.  A quantidade de volantes impressiona e chega a assustar, mesmo assim não tem um bom apoio ao ataque.


Nesse jogo contra o São Caetano a apresentação foi comum, assim como em todas sem toda a dupla Kleber e Valdivia, fazendo com que a torcida se decepcione com o futuro da equipe. Logo no começo do jogo o Kleber sofreu um penal, cometido por Artur, bateu e tirou o zero do placar. O Azulão não se assustou com o gol e manteve a mesma forma de jogo e pressionou o Palmeiras. Demorou, mas aos 36 o empate veio, com o mesmo Artur autor do pênalti, após cobrança de escanteio.


O segundo tempo foi sem maiores emoções nem alteração no placar. O único incidente da etapa complementar foi a expulsão de Thiago Heleno e Anderson Marques, que se desentenderam antes de uma cobrança de falta do Assunção e o juiz os expulsou corretamente. Por tocar no assunto, a arbitragem do Guilherme Ceretta de Lima foi ótima, não influenciou o resultado e se destaca no atual momento sombrio da juizada.


Basicamente o resultado não foi negativo para o Palmeiras, ganhou um ponto fora de casa sem o principal jogador e ainda foi salvo por Deola. Entretanto, a partida não estava impossível para ser ganha, faltou pressionar e chutar mais a gol, dava pra ter sido uma partida tranquila para o verdão.

Fotos: Miguel Schincariol

sábado, 19 de março de 2011

Desequilíbrio Total Entre Ataque e Defesa

O Santos esta indo de mal a pior. Se não bastasse o mau momento na Libertadores, que gerou a demissão de Adilson Batista, o time perdeu a segunda seguida no paulista, complicando a vida do interino Marcelo Martelotte.


O jogo da vez foi contra o bragantino em Bragança Paulista, mas a partida não assustava, em teoria. Evidentemente, o time da casa tinha a idéia de se defender e aproveitar os contra-ataques para tentar surpreender os meninos da vila, que no começo do jogo foram pressão total em cima da defesa interiorana.


Outra vez a zaga do Santos foi mal, tomando o primeiro gol da partida em outro erro defensivo, desta vez de Edu Dracena, que escorregou na hora do bote e deixou o atacante livre. Uma reação foi iniciada por Zé Eduardo, que caiu na área em dividida e o juiz anotou o penal. Elano, sempre ele, fez o gol dos visitantes, empatando a partida. Quando todos pensavam que o resultado parecia definido e já ruim para o Santos o jogador Marcelinho apareceu na área após escanteio e garantiu a vitória para o Braga.


A coisa, que já não era tão boa, ficou ainda pior para o interino Martelotte, de certo que os maus resultados não são culpa dele, porém, a sequência de derrotas e tropeços criam uma instabilidade tanto da torcida e grupo. Com isso a diretoria tem que apressar seus planos para a contratação de Muricy Ramalho, ou melhor, do novo técnico da equipe, que ninguém sabe quem será.

Fotos: Ari Ferreira

Lincoln: A Incógnita Continua

Quando foi anunciada a contratação do meia Lincoln no ano passado pensei que os problemas na articulação das jogadas no Palmeiras estariam resolvidos, porém, as coisas não se encaminharam desta forma, infelizmente.

Para sair do Galatasaray o jogador pagou metade da multa com dinheiro do próprio bolso, pouco mais de um milhão de euros, enquanto os outros 50% foram pagos pelo alviverde. O time paulista disse ao meia que pagaria este valor mais para frente, mas ainda não aconteceu este pagamento. 


Pelo que ficou no ar, o jogador só voltará para equipe quando esta pendência for acertada ou então se despedirá do Palmeiras.Acredito que é a melhor decisão a ser tomada, esperar acertar a situação para, então, utilizar o jogador. O problema neste caso é a demora da diretoria em tomar uma atitude em relação a este caso e enquanto isso o que time precisa de reforços sofre para compor a parte ofensiva de seu meio campo.

E ai diretoria verde, vamos trabalhar um pouco? Já passou o carnaval, o ano enfim começou!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ih, Complicou

Pelo jeito as coisas não serão fáceis para o Santos quando falamos de Libertadores. Após dois empates na competição, um na vila e o outro fora, o time praiano foi ao Chile enfrentar o Colo-Colo, de olho em uma melhora na competição, porém não foi isso que aconteceu.



O time chileno deu um pouco de espaço para o Santos no início da partida, que não bobeou e logo abriu o placar com um golaço de Elano, batendo falta da intermediária, indefensável para Castillo. Depois do gol os brasileiros começaram a dar mole me campo. A zaga santista estava péssima, tanto taticamente quando tecnicamente. Seu posicionamento em campo estava completamente errado, dando muitas brechas para o ataque adversário.


Com tanto espaço para jogar ficou fácil pro time chileno reverter o resultado até então negativo. Rapidamente chegaram ao empate com Paredes, que aproveitou falha tanto da zaga quando do goleiro Rafael, que estava muito adiantado no lance, de forma precipitada. O segundo gol, pouco depois do empate, veio a partir de um contra ataque rápido dos chilenos, pegando a zaga santista, que normalmente já estava feito barata tonta, completamente desprotegida. O terceiro foi questão de tempo, matando o jogo.


Neymar até esboçou uma reação brasileira, anotando o segundo gol, mas parou por ai e o jogo manteve o seu placar imóvel até o seu final. Com a derrota o Santos se complica na competição, mesmo tendo três jogos ainda precisa de pelo menos duas vitórias para lutar pela vaga na fase de mata-mata da competição.

Foto: EFE/Reuters

terça-feira, 15 de março de 2011

Inter se Supera e Elimina o Bayern

Com o resultado negativo em Milão muitos davam como certa a classificação do time alemão, tanto por jogar em casa quanto pelo péssimo futebol apresentado pela Inter no primeiro jogo e no fim de semana no campeonato italiano. Porém, quem pensa que algum time grande está morto se engana, e feio.


Logo de cara Eto´o recebeu passe de Pandev e abriu o marcador, classificando a Inter logo as três minutos de partida. Mas ai o Bayern foi pra cima buscar o resultado e achou. No primeiro gol alemão o goleiro brasileiro Júlio César falhou feio ao rebater o chute de Robben nos pés de Mario Gomez, que apenas direcionou a bola, anotando o empate. Então a pressão vermelha tomou conta do jogo, até que Muller, ao receber passe sem querer de Thiago Motta após corte do cruzamento de Robben, marcou o segundo gol do Bayern de Munique, gol que dava a classificação.


Entretanto, o velho ditado “quem não faz toma” se encaixou perfeitamente na partida. Com um volume maior de jogo o Bayern teve inúmeras chances de definir a partida a seu favor, mas não conseguiu colocar essa vantagem no placar. No gol de empate o goleiro Kraft não teve nem chances de ajudar sua equipe, afinal o chute de Sneijder foi incrível e indefensável. 


Com a bobeada do time vermelho a equipe italiana foi pra cima e pressionou até o fim, quando, aos 43 minutos da etapa final, conseguiu o tão sonhado gol da classificação, graças a uma ajudinha brasileira. O zagueiro Breno ex- são Paulo bobeou em uma jogada e perdeu a bola para Eto´o, que não titubeou e passou para Pandev, que só anotou o gol da classificação.


O jogo de hoje foi espetacular, não há definição para tal apresentação. O avanço da equipe milanesa só ressalta a força de chegada e de reação deste time, tanto na Liga dos Campeões quanto no Campeonato Italiano. Agora com a classificação a Inter de Milão aguarda o seu adversário até sexta quando serão sorteados os jogos das quartas de final.

Fotos: AFP/Reuters

domingo, 13 de março de 2011

Tricolor Passeia em Casa

Buscando manter a liderança do paulistão o São Paulo encarou o Santo André no Morumbi, com time completo e fase bem distinta da atual do seu adversário. O clube do ABC paulista estava na zona de rebaixamento com apenas 10 pontos e com esta derrota mantém a série de maus resultados, tendo ganho apenas uma partida no campeonato.



Da mesma forma que o Botafogo-SP fez ontem contra o Santos, o Santo André entrou em campo para se defender e quem sabe assustar no contra ataque, porém esse objetivo do time não foi alcançado. O São Paulo foi pra cima e logo as nove minutos fez seu primeiro com gol Dagoberto de cabeça, após boa jogada do lateral Juan. E nada mais aconteceu no primeiro tempo.


Na segunda etapa o Santo André fez algumas alterações que mudaram o modo do time jogar, conseguindo sufocar o tricolor do Morumbi no começo da etapa final. Mas Lucas acalmou os ânimos e ampliou o placar para o time da capital após sobra que escanteio, pegando de primeira e fazendo um belo gol. O terceiro também teve boa participação de Lucas, que após outra linda jogada acertou o travessão e no rebote o jovem volante Casemiro deixou sua marca.


Com a vitória o São Paulo garantiu e manteve a liderança, estando com os mesmos pontos de Palmeiras e Santos, mas ganhando no número de vitórias. Agora o mais esperado pelo time e torcida é a estréia de Luis Fabiano, que sem sombra de dúvidas fará este time ainda mais forte e goleador do que nunca.

A Volta do 10 da Seleção

Ontem foi uma partida especial para o Santos, não só pela vitória sobre o Botafogo-SP por 2x1 e ter assumido temporariamente a liderança, mas sim pelo retorno de Paulo Henrique Ganso aos gramados. Muitos disseram que seria goleada, mas o time praiano suou para passar do tricolor do interior.


Com apenas 11 pontos no paulistão a equipe de Ribeirão Preto foi a Santos se defender, tentando obter o empate, que seria um grande resultado, e quase consegue se não fosse o meia Ganso o Santos não teria ganho o jogo. No primeiro tempo o time alvinegro pressionou demais, porém não alcançou o gol de forma efetiva e ainda perdeu o lateral Jonatans que sentiu lesão muscular, entrando Pará no seu lugar.


Mas no intervalo o técnico Marcelo Martelotte preferiu definir logo a partida e colocou o Ganso no lugar de Diogo, que ainda não teve uma boa atuação no time. O primeiro gol da partida foi feito por Elano, depois de uma assistência de Zé Eduardo, marcando o seu nono gol neste paulista. Em mais um lance de Zé Eduardo, agora dando assistência para P.H. Ganso, o Santos ampliou o placar. O botinha até tentou uma reação, fazendo seu gol de honra com Chicão, mas parou por ai.


O resultado foi bom, mais uma vitória e a liderança provisória em mãos, entretanto, não da pra negar que a volta do camisa 10 da seleção foi o fato mais importante da partida, mostrando que mesmo longe do futebol por tanto tempo a sua técnica e habilidade está muito acima dos outros jogadores e que pode fazer a diferença à hora que quiser. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

São Paulo Contrata Luis Fabiano

Nesta noite o São Paulo anunciou a contratação do centro avante Luis Fabiano, que estava no Sevilla, da Espanha. O clube paulista desembolsou 7,6 milhões de euros (17,5 de reais) para contar com o futebol do atacante de 31 anos.


Na sua primeira passagem pelo tricolor paulista atuou em 160 partidas e fez 119 gols (média de 0,75 por jogo) pelo time. Foi campeão do Torneio Rio-São Paulo de 2001 ao lado de Kaká. Sem esquecer o seu histórico de confusões.

Foi uma bela investida da diretoria são paulina, buscando o reforço na posição que mais precisava: a de centro avante. Se o elenco já era forte imagine agora com um dos melhores camisas 9 brasileiros da atualidade.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Volta do Santástico?

O futebol moleque do Santos estava meio perdido em 2011, muito por conta da falta de Neymar, que estava na sub-20, mas mesmo com sua volta a equipe ainda estava um pouco lenta. Mas o que o carnaval não faz com uma pessoa né?


A Portuguesa deu trabalho para o Santos, não foi moleza. O time da marginal Tietê foi à cidade de Santos se defender, mas fez como a Ponte Preta contra o Corinthians, aproveitou o espaços deixados pelo Santos e partia para o contra ataque. Entretanto, não foi efetiva nas finalizações e seu marcador ficou no zero.


Porém, Neymar compensou a ausência de gols pelo lado lusitano e praticamente sozinho definiu a partida. Em lances individuais marcou o primeiro e o segundo com alvinegro na partida, em ambos driblou a zaga e só teve o trabalho de tirar do goleiro. Já no terceiro ele teve muito espaço e tempo para pensar, até encontrar Léo livre e deixou o lateral na cara do gol, que só empurrou para as redes.


Foi uma bela apresentação da equipe praiana, possivelmente a melhor até então neste ano, não dando pra negar que Neymar faz a diferença. E agora com a volta do meia Ganso as coisas tem tudo para voltarem a ser como no ano passado, uma equipe dura de ser batida e campeã.

Cai o Ultimo Invicto

Demorou mais não resta nenhum clube no paulista deste ano sem derrotas. A ultima equipe que tinha zero resultados negativos na tabela era o Corinthians, mas tinha, pois foi derrotado pelo bom time da Ponte Preta, melhor equipe em relação a aproveitamento fora de casa, com 83% dos pontos.

Homenagem da Torcida ao novo xodó do time

A partida foi realizada no Pacaembu na noite de ontem, sem chuva, por incrível que pareça. O time de Campinas veio para se defender e foi o que fez durante quase toda a partida, aproveitando as chances de contra ataque, que não foram muitas. Porém, na única chance clara de gol não bobeou e abriu o marcador com Éverton Santos, ex-jogador do Corinthians no ano do descenso a série B.


Não foi uma má partida do time da capital paulista, o problema é que não conseguiu converter suas chances reais em gols, pecando no arremate. Apesar do mau resultado o time do Parque São Jorge se mantem líder, por apenas um gol a mais de saldo que o Santos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Arthur Stabile Entrevista Maurício Noriega

Boa tarde Maurício. Gostaria de agradecer a sua atenção e por me ceder o privilégio de entrevistá-lo, além de dizer que sou fã do seu trabalho e o considero um dos melhores comentaristas do Brasil.

Comentarista Maurício Noriega (dir.), ao lado
do narrador Milton Leite
Arthur Stabile: Como você descobriu o dom para o jornalismo?
Maurício Noriega: Difícil precisar. Talvez tenha sido muito cedo, quando despertei para a leitura, ou mesmo quando comecei a acompanhar o meu pai, Luiz Noriega, nas transmissões de eventos esportivos e nos programas que ele apresentava. Mas gostei mesmo quando comecei a fazer reportagens no meu primeiro emprego em jornal, na Folha da Tarde. 
AS: A sua formação na faculdade Cásper Líbero contribuiu muito para seu sucesso profissional?
MN: As faculdades melhoraram muito desde que me formei, hoje a estrutura é muito boa, principalmente em termos de laboratórios. Foi uma boa formação, embora eu tenha considerado insuficiente naquele período. Felizmente, comecei a trabalhar muito cedo e posso dizer que fiz duas faculdades, a de fato e a do trabalho no jornal.
AS: Como foi o seu início de carreira?
MN: Meu primeiro trabalho como jornalista foi na assessoria de imprensa da Federação Paulista de Basquete. Depois pintou uma chance para ser redator na Folha da Tarde, primeiro na área geral, depois na internacional. Eu comecei, então, a ajudar o esporte aos finais de semana e fui ficando. Foi um tempo bom, de muito aprendizado e de batalha, algum sacrifício, mas foi um período muito compensador em termos profissionais.
AS: Foi tranquilo ingressar na profissão?
MN: O mercado é pequeno, então é preciso aproveitar qualquer oportunidade que apareça e começar a trabalhar. Ninguém começa a carreira apresentando o Jornal Nacional. Meu pai, por ser jornalista, conhecia muita gente, mas eu fiz questão de não começar no esporte para evitar certo tipo de comentário. A dica é essa: apareceu uma chance, agarre. 
AS: Você já trabalhou em rádio, em televisão e em sites. Tem a preferência por algum dos meios? E qual as diferenças cruciais entre eles?
MN: Hoje estou na TV e gosto muito, estou perfeitamente adaptado. Mas adoro escrever, não consigo parar, tenho uma coluna semanal no jornal Diário de São Paulo. E acho a Internet fascinante.
AS: Foi fácil se acostumar com o ramo televisivo?
MN: Acho que eu já tinha alguma coisa dentro de mim sobre a TV por ter convivido tanto nesse ambiente, desde muito cedo, acompanhando meu pai na TV Cultura. Acho que o jornal dá uma boa base para quem chega à TV, mas é preciso se adaptar à linguagem e às questões técnicas. A TV depende muito mais de um trabalho de equipe, de muita gente junta, de som, luz, coordenação, é mais trabalhosa.  
AS: Tem alguma diferença de comentar em televisão aberta e em canal a cabo?
MN: O tempo na TV fechada é maior, você pode se estender um pouco mais nas transmissões e programas. Na TV aberta a ditadura do tempo é cruel, a linguagem é mais curta, direta.
AS: Ganhou o prêmio Ford/Aceesp de melhor comentarista esportivo por quatro vezes (2005, 2006, 2007 e 2010). Quando se ganha um premio tão importante, a pressão para se trabalhar é maior? 
MN: Não vejo como pressão, mas sim como reconhecimento a um trabalho. Todo mundo gosta de ganhar prêmio, mas nada mais é do que isso, um reconhecimento ao seu trabalho. Se alguém ganha prêmio e acha que por isso é melhor do que os outros, está no caminho errado. Tem muita gente boa e séria na minha área. 
AS: Quando jovem pensava em ter uma carreira esportiva tão longa?
MN: Várias vezes tive vontade de mudar de área, para poder ficar mais tempo com a família, viajar menos, ter uma vida menos corrida. Mas quando se faz o que a gente gosta o que é o meu caso, a gente não vê o tempo passar.
AS: Qual a sua opinião sobre a ‘invasão’ dos ex-craques no jornalismo esportivo brasileiro? E trabalhar com ex-jogadores é muito diferente de jornalistas formados
MN: Acho que quem deve responder isso é o telespectador. Há bons comentaristas jogadores e bons comentaristas jornalistas, cada um no seu estilo. Trabalhei com jogadores e jornalistas e nunca tive problema, acho que cada um tem a sua parcela de colaboração e pode ajudar o telespectador e avaliar o jogo.
AS: Agora uma pergunta um tanto complicada. Qual empresa que trabalhou você define como a melhor para se trabalhar e qual a mais desenvolvida na área da comunicação? 
MN: Trabalhei em muitas empresas, de vários tamanhos, idades, histórias. Gostei demais de trabalhar no Diário Popular, na Gazeta Esportiva, tive uma maravilhosa experiência na Internet, no site SportsJá!, e é uma honra trabalhara em uma empresa com o tamanho e a seriedade da Rede Globo, que é uma referência mundial.
AS: Tem o desejo de voltar a alguma delas?
MN: Adoraria ver de volta a Gazeta Esportiva, que hoje só existe na Internet. Foi o grande jornal esportivo do Brasil e até hoje não existe nada que seja parecido com o que foi a Gazeta em termos de importância histórica e prestígio no seu tempo áureo. 
AS: Sua profissão é incrível, que dica daria para os jovens que desejam segui-la?
MN: Estudar, ler muito, aprender línguas estrangeiras, se possível o mandarim, que tem tudo para ser um idioma fundamental em poucos anos. Trabalhar sério, duro e ter em mente que jornalista não é artista, é jornalista.

terça-feira, 8 de março de 2011

Meninos, Agora Donos da Vila

Não mais há como negar que no Santos quem manda são os garotos prodígios e salvações financeiras do clube, que já mandaram embora dois técnicos. Será que só o fato de valerem tanto financeiramente justifica a entrega de tanto poder a estes garotos? Acredito que não, e o clube esta se perdendo na mão do atual presidente, que mais parece um fantoche que o grande nome da diretoria.


Dorival Junior teve apenas um ‘carrasco’: Neymar, o ex-revoltado, porque agora é o bom moço do Brasil – pois se tornou uma estrela de nível nacional. Já Adilson Batista, apelidado de Professor Pardal – às vezes é justo por suas invenções mirabolantes taticamente – por alguns comentaristas, teve a sua saída confirmada e dessa vez todos os garotos ‘decidiram’ o fim de sua trajetória na equipe.


Resta saber quem terá pulso firme para comandar de verdade estas jovens promessas. Sim são promessas, pois ainda não fizeram nada a altura do que é esperado por muitos. Evidente que já conquistarão uma Copa do Brasil e um Paulistão, mas o que esperamos destas estrelas, principalmente de Neymar e Ganso, é que tenham uma ótima carreira no exterior e, consequentemente, possam chegar a seleção e se confirmarem como grandes jogadores.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Outro Empate e a Paciência Esta Acabando

Mais um jogo fraco do Palmeiras, nesse sábado foi contra o Santo André, que periga na zona de rebaixamento. A rotina de um ataque burocrático desta vez fez deixou Luiz Felipe Scolari na mão, sem ter feito nada de produtivo, em relação as conclusões, no jogo. Mas o goleiro Nenéca foi o destaque da partida, mesmo com os atacantes vesgos da equipe alviverde.


Não resta dúvidas que reforços são necessários, mesmo que seja a entrada de garotos da base, afinal, tem alguns nomes no elenco palestrino que dão vergonha a história do clube que já contou com Rivaldo (o original), Evair, Edmundo, Alex (meia atualmente no Fenerbahce), Roberto Carlos e outros grande jogadores. O ataque é o principal, pois ainda não deu liga, também por não estar sendo ajudado pelo meio campo e laterais.


A falta de gols, jogadas produtivas e consequentemente o convencimento da torcida afeta, e muito, Felipão. Por tentar fazer o seu trabalho e não ter o apoio da diretoria as coisas ficam difíceis e o seu ânimo de estar no Palmeiras vai se esvaindo. A péssima política de poupar dinheiro alcançou a comissão técnica, pois a nutricionista indicada pelo Luiz Felipe foi demitida, o que deixou o técnico ainda mais nervoso com essa diretoria.


Os nervos estão a pele no Palmeiras, tanto o do técnico quanto o da torcida. O motivo é o mesmo: a diretoria. Claro, a torcida vê o time mal em campo e culpa os jogadores e o técnico, mas o fato da equipe não estar jogando um bom futebol é graças à diretoria mão de vaca que se instalou a pouco no comando do alviverde imponente.