O começo estava desanimado, mas um ataque mudou tudo. Alexis
Sánchez recebeu passe de Xavi, aparecendo sozinho na frente de Peter Cech e
jogou por cobertura, acertando o travessão e colocou fogo no jogo. Em resposta,
o Chelsea chegou perto do gol após cobrança de lateral e a bola ficou viva na
área. O zagueiro Cahill tentou de carrinho, mas errou o alvo.
Até os 20 minutos o Chelsea avançava apenas com chutões para
frente, enquanto o Barça tocava bola. Depois dessa marca, o time da casa
começou a acertar os passes, mas ainda faltava criar. No meio campo dos azuis,
Lampard e Raul Meireles tiveram problemas, enquanto Drogba sofria com as
entradas dos zagueiros no ataque, além dos impedimentos.
A marcação era forte, só que Messi conseguia jogar nas
costas dos volantes e conseguia deixar os companheiros perto de Cech. E o
argentino quase abriu o placar, mas Cole estava esperto e tirou a bola da boca
do gol.
Um erro no meio campo no minuto final deixou o Chelsea na
frente do placar. Ramires recebeu e avançou por todo o campo de ataque, ficando
na cara do gol. Ao invés de finalizar, o brasileiro cruzou para a ponta
direita, onde Drogba mandou de primeira no canto direito e abriu o placar do
jogo.
No segundo tempo, o Barça pecava na conclusão das jogadas.
Os espanhóis erravam a finalização ou tinha pela frente zagueiros protegendo o
gol de Cech. A prova foi quando Sanchez chegou bem na pequena área e jogou
perto da trave direita, ainda tendo a marcação de dois defensores.
A posse de bola seguia a favor do time visitante, como
esperado. O Chelsea sabia dessa característica e formou uma blindagem à frente
da grande área e aproveitava os espaços na defesa adversária para partir nos
contra-ataques. Quase no fim, Pedro levou a melhor sobre a defesa e finalizou,
carimbando a bola na trave. Na volta, a bola foi isolada na arquibancada.
Realmente não era o dia do Barcelona.
O Chelsea conseguiu impor o esquema tático pensado por Di
Matteo, fazendo o bloqueio defensivo à frente da grande área e contando com as
intervenções Cech para manter o Barça zerado, aproveitando o contragolpe para
matar a partida. Os espanhóis dominaram o jogo, com 72% de posse de bola, mas
pecaram na conclusão. Agora, o melhor time do mundo terá que reverter à
adversidade no jogo no Camp Nou.
Foto: Getty Images / AFP
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