quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um gigante que se apequena

História. Este é o principal requisito para um clube ganhar nome, peso e se tornar especial para muitas pessoas. As conquistas vêm com o decorrer do tempo, às vezes não, e só aumentam o reconhecimento com o time amado. É um sentimento inexplicável. Seja pelo time azul, pelo preto e branco ou pelo verde, as sensações estão muito além das palavras. Porém, muitas vezes por conta desta subjetividade, alguns acabam confundindo as coisas.


Ultimamente, são muitos os incidentes que afetam o Palmeiras e tornam o clube um caldeirão de confusões e desentendimentos. Muitas vezes as intrigas criadas não passam de meros boatos, mas que ganham proporções nunca vistas, atrapalhando todo o projeto da diretoria, comissão técnica e jogadores.

Porém, não se pode negar que estes também tem sua parcela de culpa. Fora de campo, a diretoria alviverde vem decepcionando mais e mais com o passar dos anos. A atual é uma das mais omissas que se já viu. O caso do volante João Vitor, agredido por ‘torcedores’, é uma prova. Em nota oficial, o clube disse apenas que aguardará pela solução do caso. Nem dizer que repudiava o caso ou algo do tipo teve coragem de fazê-lo.

Além disso, vejamos o que disponibilizou para a comissão técnica. Quando chegou, Felipão pediu reforços de peso, para melhorar de vez o elenco. Entretanto, o que chegou às mãos do treinador foram jogadores no máximo promessas, sem falar do já repatriado Valdívia e da volta do Gladiador.



Mas Luiz Felipe e seus parceiros também fizeram das suas para agravar a crise. Dizer que desiste da vaga na libertadores o técnico abre uma brecha muito grande, ao ponto dos jogadores deixarem de se esforçar. Afinal, se até o chefe deles não acredita mais, porque eles deveriam?

Ai vamos aos homens que vestem o manto. Em campo, alguns mostram esforço além da conta, caso de Luan. E ao mesmo tempo alguns nem isso passam aos torcedores. Ah, chegamos no ponto principal, o pessoal da arquibancada e do sofá. Criticar é um direito do torcedor, isso é indiscutível. Mas até aonde isso vai? Até que ponto o torcedor pode chegar?

Vimos ontem um ato extremo e, principalmente, ilegal (sem falar em covarde) de alguns que se aproveitam de camisas de torcidas organizadas, do amor ao clube e fazem selvagerias. Gritar, xingar e apoiar o clube são atitudes comuns dos verdadeiros torcedores que amam incondicionalmente o eterno palestra. Porém, alguns que pensam no poder do mais forte acabam se destacando da esmagadora maioria e mancham o nome tanto da torcida quanto do time em questão.


Se as coisas já estão complicadas agora, imaginem no próximo ano? Com tanto espaço para casos ruins envolvendo o Palmeiras na mídia que jogador de aventuraria a aceitar o convite de fazer parte do elenco? E pior. Quem é louco para permanecer neste poço de conturbações? Kléber é um que dá indícios que pode deixar a equipe, assim como Felipão, que já deixou claro que permanece apenas com amor, e mesmo assim ainda ‘está difícil’, como disse.

Meu amado Palmeiras, de uns anos para cá sua vida não está nada fácil. Desde a queda pra Série B e de sua volta o time se vê como grande promessa para o futuro, porém, nada passa de uma aposta. Muitas vezes mal feita. Não pelo clube em si, pelo elenco ou treinador. Mas por conta de acontecimentos que sempre vêm ocorrendo e insistem em aparecer para derrubar a moral de todos os envolvidos com esta Sociedade.

Um comentário:

  1. Sinceramente, se eu sou jogador, eu nao ia jogar no Palmeiras mas nem a pau, teriam que pagar 5x o que pagam os outros.

    A nao ser que ja tivesse mais pro fim de carreira, uma carreira vitoriosa, e quisesse um desafio, tipo o que esta fazendo o Felipao. Fora isso, sem chances.


    A impressao que me da eh que a Mancha manda e desmanda no clube... ela tem bem mais influencia no clube do que qualquer outra organizada tem em seus clubes aqui no Brasil.

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