Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com
Foi sofrido, do jeito mais conhecido da torcida alvinegra.
Não que seja o jeito mais simples ou tranquilo, mas como os
corintianos se especializaram em vencer.
Nos primeiros dois tempos, ninguém foi protagonista a não
ser a lama, garantindo o 0x0 e deixando a decisão para São Paulo.
Mesmo tendo a torcida como combustível, o time sabia das
dificuldades, afinal encarava um time de igual capacidade, adversário conhecido
desde o ano passado.
Rival até o último instante pelo nacional de 2012, ganhando
o jogo em São Januário e dificultando a vitória dos paulistas no Pacaembu.
E o palco da decisão era este, casa de aluguel do Corinthians,
dono simbólico do estádio.
As escalações eram as mesmas, uma repetição de quarta
passada com a exceção da lama, só que as tensões estavam ainda maiores...
Prass, Diego Souza e companhia contra Cássio, Emerson e mais
de 30 mil corintianos nas arquibancadas.
Os coros eram escutados de longe antes da bola rolar e não
cessaram até mesmo, e principalmente, depois do apito final.
No início muito respeito. A preocupação era não se abrir,
evitar os vacilos e, se desse, atacar.
Nilton tentou de fora da área pelo Vasco. Emerson dentro
dela para o anfitrião, só que nada de gol.
Já na etapa complementar, Felipe foi improvisado na lateral
pela lesão de Thiago Feltri.
O time visitante ganhou mais qualidade no passe,
aproveitando para contra atacar mais incisivamente.
Pouco depois, Tite foi expulso e se viu obrigado a
acompanhar o restante do jogo das arquibancadas, junto com a torcida.
Diego Souza, de histórica rivalidade por ter jogado no
Palmeiras, poderia ter sido o nome da classificação.
Na cara do gol, o camisa 10 chutou colocado no canto
direito, mas Cássio desfiou de leve e mandou para a o escanteio.
Nilton ainda ia carimbar o travessão depois da cobrança,
animando a torcida... Corintiana!
Por incrível que pareça, a arquibancada acordou e moveu o
alvinegro para frente.
Emerson se animou e acertou a trave. Vendo o bom momento lá
da geral, Tite mandou Wiliam e Liédson para campo.
Não teve o resultado esperado de ambos. Os minutos estavam
acabando e as penalidades vinham à cabeça.
O jogo estava aberto para qualquer resultado, mas o Vasco fechado
como nunca em seu campo esperando o erro do rival.
Se passaram 86 minutos até o grito enfim ecoar no Pacaembu.
Alex na marca esquerda de escanteio. Bola na área. Viagem
com destino certo.
12 anos de espera até que Paulinho cabeceou e colocou o
Corinthians de novo em uma semifinal de Libertadores.
O apito final veio, junto com êxito alcançado na primeira missão
rumo à taça.
O Corinthians já é um dos quatro melhores do continente em
2012, e o caminho para a queda do tabu é curto, faltando quatro jogos.
Novamente um time brasileiro irá estragar a história, como o
Palmeiras em 2000, ou desta vez o Timão está preparado para dominar a América?
Ainda é difícil dizer, mas Santos ou La U são os prováveis
adversários da missão 2, penúltima antes da consagração.
Como sempre, grupo e torcida unidos por mais uma conquista histórica.
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