De ressaca depois de ter vencido a Libertadores o Santos voltou a campo nesta quarta-feira pelo campeonato brasileiro. Com desfalques importantes, como Neymar e Ganso e as saídas de Zé Eduardo e Alan Patrick, o time paulista visitou o Figueirense em Santa Catarina e se deu mal.
O começo de jogo foi dominado pelo time da casa, que forçou a zaga santista e conseguiu rapidamente marcar o primeiro gol do jogo. Aloísio aproveitou bobeira do volante Adriano e chutou de fora da área, a bola foi rasteira no canto direito de Rafael e entrou. Porém, a vantagem não durou muito tempo, pois Arouca mandou bola para Rychely, que dominou no peito, girou e empatou o jogo.
Não era um mal resultado para o Santos, mas o Figueirense não poderia desperdiçar a grande chance de vencer o melhor time da América com tantos desfalques. E não jogou fora a oportunidade. Sem sentir o gol que igualou o placar, o time anfitrião seguiu em cima dos alvinegros paulistas e aos 31’ da etapa inicial e definiu a vitória. Depois de jogada de Héber, que ganhou de dois zagueiros na área santista, Aloísio anotou o seu segundo gol na partida, pegando a respingada da redonda e colocando no fungo das redes.
A vitória coloca o time de Santa Catarina no G4, entretanto, alguns times jogam nesta quinta-feira e podem passar o Figueira. O Santos se mantém irregular no campeonato nacional e só mostrará o porquê é um dos candidatos ao título quando Neymar e Ganso voltarem da Copa América.
Os paulistas estão dominando a parte de cima da tabela da Série B. E para manter este domínio a Ponte Preta foi até Paulista, no estado de Pernambuco, enfrentar o jovem Salgueiro, time recém-chegado a segunda divisão e com modesto rendimento até então.
Parece que o nome da cidade ajudou a Macaca no jogo, pois ela se sentia em casa. O jogo começou com forte chuva e foi assim praticamente durante todo o seu decorrer, complicando o desempenho das equipes, principalmente no tempo inicial de jogo. O placar final mente um pouco em relação a toda a partida, que deixou tudo guardado para o segundo tempo.
Logo no começo o Salgueiro teve boa chance para abrir a porteira dos gols, mesmo com a chuva ficando ainda mais forte, porém desperdiçou. Se perder o gol já era ruim ficou pior. No contra ataque os paulistas foram rápidos e não jogaram fora a chance, pelo contrário, Guilherme foi sozinho, avançou e colocou a bola no fundo do gol. 1x0 Ponte.
Querendo dar uma de moleque travesso, o time da casa não demorou muito para encontrar o empate, buscando o gol por apenas dezesseis minutos. Júnior Cearense recebeu pela esquerda, com um drible deixou dois marcadores para trás e cruzou, a bola passou pela frente do gol e do goleiro e encontrou Marcos Tamandaré que empurrou e marcou.
O empate fora de casa era bom, mas o artilheiro do campeonato escolheu decidir a partida. Ricardo Jesus converteu cobrança de penalidade no alto do canto esquerdo do goleiro Marcelo. Em contra ataque mais um do atacante, que recebeu na entrada da área e mandou chute cruzado rasteiro no mesmo canto esquerdo do gol. 3x1 Macaca e o nono do Ricardo no campeonato.
Deu tempo para o Salgueiro diminuir. E no lance mais bizarro da partida. Lateral batido na pequena área da Ponte, a bola quicou bem na frente do goleiro e o enganou, ela bateu nele e entrou lentamente. O gol só foi validado, pois após cobrar o lateral à bola deve bater ou resvalar em algum jogador para ser legal, como ela tocou por ultimo no goleiro o lance foi corretamente confirmado pelo árbitro. 3x2 e placar final depois de tamanha esquisitice.
Mais uma vitória e a Ponte já é vice-líder, com os mesmo dezessete pontos e cinco vitórias da Portuguesa, que é líder por ter saldo de gols maior. Agora a perseguição por gols é ainda maior, entretanto, o time possui Ricardo Jesus, o artilheiro do campeonato, lá na frente, o que pode ajudar nesta missão.
Nesta terça-feira a líder da Série B Portuguesa recebeu em casa o fraco time do São Caetano, apenas décimo quarto colocado na divisão de acesso do nacional. A equipe lusitana já estava forte e com a volta do atacante Edno, que teve passagens apagadas por Corinthians e Botafogo, conseguiu melhorar.
Tem jogadores que tem grandes atuações em apenas alguns clubes e Edno é um deles. Ao deixar a Portuguesa era dito como um dos grandes reforços corintianos e que certamente iria manter a boa fase do time verde e vermelho. Porém, não foi assim nem no Corinthians, nem no Botafogo, para onde foi emprestado depois. Agora voltou para a lusa e reencontrou aquele período único de sua carreira.
Não foi diferente neste jogo com o São Caetano. O atacante demonstra que quer compensar todos os gols que deixou de fazer nos grandes clubes por onde passou, mas com a camisa da Lusa. Logo de cara, aos dois minutos, o camisa onze aproveitou jogada de Luís Ricardo e iniciou a contagem do marcador. Quem disse que ele ficou satisfeito com apenas um gol? Não deu tempo nem da torcida terminar de comemorar e encaixotou o segundo, em belo domínio de coxa e chute de primeira.
A equipe azul do ABC esboçou uma melhora em campo, conseguiu diminuir o placar com Geovanne, mas parou por ai. Na verdade a melhora foi concretizada do outro lado. Somente um gol de diferença não agradava os jogadores da Portuguesa, que apertaram o passo e partiram para o ataque. Deu certo, e muito. O lateral Cordeiro enfiou o canudo da ponta esquerda da área, sem chances para o goleiro Luiz.
Vinha mais, e ainda no primeiro tempo. Luís Ricardo partiu pela direita, chegou na área e deu outra assistência, desta vez para Ananias, que recebeu na entrada da pequena área e só direcionou a bola para o gol. Não perca as contas, 4x1 Lusa. Agora sim, fim da primeira etapa e confusão.
Na volta do intervalo o juiz da partida expulsou o jogador Geovanne, autor do único gol do Azulão, por ter agredido um jogador da Portuguesa no final do primeiro tempo. Com isso o que já estava fácil ficou ridículo, tão ridículo que os donos da casa tiraram o pé. Mesmo assim conseguiram ampliar. Em cobrança de escanteio o zagueiro Leandro Silva pegou um elevador, foi além de todos os defensores e matou o defunto.
Com mais esta goleada a portuguesa já marcou 28 vezes nesta temporada da segundona em apenas oito partidas. A liderança esta mais do que conquistada e agora espera seguir fazendo vítimas dentro e fora do Canindé.
O lateral pentacampeão Belleti confirmou nesta semana a sua aposentadoria do futebol. Poucos dias antes o jogador foi apresentado como reforço do Ceará, porém, após o treinamento físico decidiu encerrar a carreira, alegando que seu corpo não aguentava mais jogar.
Na sua carreira Belletti passou por importantes clubes da Europa como Villareal, Chelsea e Barcelona. Neste último foi onde ganhou seu título mais importante em clubes: a Champions League, fazendo o gol do título para o time catalão. Pela Seleção foi campeão mundial em 2002 junto com a 'Família Scolari".
No Brasil jogou pelo Cruzeiro, São Paulo, Atlético – MG, Fluminense e nos treinamentos também no Ceará.
Este foi um fim de semana histórico na Argentina. Pela primeira vez na história do campeonato local um time considerado grande foi rebaixado à segunda divisão do futebol. A cobaia da vez foi o River Plate, clube tradicional, de grande torcida e passado maravilhoso, mas que vive a pior crise de sua vida. Dívidas assolam o clube, que nada pode fazer sem ter como investir, restando rezar para que esse período triste se acabe.
Apesar do fim trágico a história e o campeonato conspiravam a favor do algoz brasileiro em algumas Libertadores. No campeonato argentino um time só é rebaixado com a soma dos pontos dos últimos três anos e ainda disputa a vaga na Série B com um dos clubes que foram bem na divisão de baixo no mesmo ano.
Com isso o River fez um excelente péssimo trabalho. A má administração vem de tempos e recebeu um prêmio, não dos mais esperados, porém, o que foi plantado pelos dirigentes teve frutos neste domingo. A equipe conseguiu ter uma das piores somas dos últimos três campeonatos e se classificou para jogar a repescagem da primeira divisão, tendo o Belgrano como adversário.
As partidas sem dúvida alguma teriam emoção do começo ao fim e com final enigmático e temido pelas duas torcidas, principalmente a do alvirrubro. O primeiro jogo foi fora de casa e muito duro, para os visitantes. Tensos, não conseguiram impor a camisa e a história que o River possui em campo, sendo dominados pelos donos da casa. Derrota por 2x0 e com direito a invasão dos torcedores, cobrando e ameaçando os jogadores.
Se o drama era pouco conseguiu ficar pior no Monumental de Nuñez. Precisando de dois gols de diferença a vida na elite futebolística estava próxima do fim. E este final ia se aproximando a cada minuto do jogo de volta e preocupava ainda mais a todos envolvidos com o time. Na primeira etapa o time foi bem, conseguiu render mais que o adversário e abriu o placar com Pavone, de fora da área. O Belgrano teve um gol corretamente anulado e esta foi a sua única tentativa na metade inicial da partida.
Animada e esperançosa a equipe retornou ao gramado com o objetivo na mente: conseguir o segundo gol e salvar todo o passado glorioso do time. Entretanto, a ideia não saiu da mente, ficou muito longe da ponta das chuteiras. Pressão em todo o segundo tempo, com direito a penalidade máxima desperdiçava por Pavone, além de outra não marcada. O desespero foi aumentando a cada lance não aproveitado. E o pior pesadelo dos torcedores foi confirmado.
Se alguém pensou que a queda foi selada com o apito do arbitro se engana. Parte da própria torcida do River não se segurou e começou uma confusão sem tamanho, forçando o final do jogo por falta de segurança, mesmo sem o apito final do juiz. Lágrimas, angústia e desespero eram vistos dos dois lados. No gramado os jogadores, meras cobaias de anos de incompetência, pagaram o pato e ficaram marcados no pior capítulo do clube. Nas arquibancadas os torcedores estavam desolados, não acreditavam no que presenciaram, porém, era real, a pior realidade possível para eles.
Nos últimos suspiros tudo conspirava contra o clube e não poderia acabar de outra forma. Uma nova batalha está diante do time. Agora não adianta apontar este ou aquele culpado, a união tem que existir se sonham em se reerguer e colocar de novo no seu posto verdadeiro: a elite. Não só do seu país, mas na elite da América e do Mundo, pois o River Plate é uma das equipes mais fortes do continente, porém, precisa conquistar de novo a força e nome de sua camisa.
Pior defesa do campeonato contra o vice-líder ainda invicto no brasileiro. O time do Ceará recebeu em seus aposentos o Palmeiras de Felipão querendo se reajustar no nacional. Sem vencer uma partida sequer em casa o time nordestino queria fazer o mesmo jogo contra o São Paulo, mas não o mesmo resultado, quando jogou muito bem mas perdeu em jogadas individuais. Deu certo.
No primeiro tempo o Palmeiras dominou. No primeiro lance, aos 2 minutos, Rivaldo deu assistência para Wellington Paulista cabecear e aquecer o goleiro Fernando Henrique, que fez boa defesa e mandou a bola pra escanteio. Depois dessa jogada os dois jogadores do time paulista não jogaram mais nada a favor do Palmeiras. Disse a favor, pois Rivaldo foi o décimo terceiro jogador do Ceará, numero sugestivo e exatamente o de sua camisa, sendo o décimo segundo a torcida alvinegra que deu show.
Bola lançada para o ataque cearense, ela iria sair pela lateral, porem Rivaldo resolveu pegá-la e perdeu para o jogador do Ceará. No final não deu em nada, apenas um escanteio para o anfitrião. Apenas? Se enganou quem pensou assim. Washington, ex-atacante do próprio Palmeiras não bobeou, igual fez a zaga, e completou a cobrança, acertando o canto esquerdo de Marcos, sem chances para o pentacampeão.
Até este momento os paulistas eram melhores, entretanto, sentiram o gol sofrido e praticamente deixaram de atacar. Cicinho, lateral direito, sentiu lesão e foi substituído por Patrik, fazendo o volante polivalente Marcio Araújo ser deslocado para a lateral. Outros dois jogadores que nem apareceram em campo. Patrik entrou e se escondeu em qualquer marcador. Araújo ficou na defesa, que tomou sufoco e contra-ataques na etapa final.
Antes do final do primeiro tempo o golpe final, fatal e ideal de Thiago Umberto na reação e nos ânimos do Palmeiras antes do fim da etapa inicial. Aproveitando confusão na área, após a subida de Vicente, o atacante completou bola que sobrou para ele livre, que mandou para o canto de Marcos. 2x0 e fim de papo. Pelo menos antes da pausa para o lanche e para a bronca de Felipão.
No intervalo Lincoln saiu e deu lugar a Adriano Michael Jackson. O atacante maratonista correu, correu e morreu na grande área. Até que conseguiu melhorar o ataque verde, mas também pudera, estavam abaixo de zero as chances de gols e finalizações alviverdes, contrastando com a alta temperatura de Fortaleza. Em compensação o Ceará ia pra cima nas (muitas) bobeiras da zaga visitante e incomodava com os laterais, somados a Oswaldo e Washington, que depois deu lugar a Iarlei.
Por sinal os laterais do alvinegro mais pareciam alas hoje, estavam toda hora presentes no ataque, pressionando a defesa e fazendo Marcos trabalhar. Não era de se esperar outra coisa. A zaga do Palmeiras estava perdida hoje. Mesmo com vinte volantes no meio campo o time não foi bem defensivamente e ter tomado de dois foi pouco, agradeçam ao goleiro santo por isso.
Felipão pouco falou no segundo tempo, viu que
era inútil gritar com seus jogadores
Nada de emocionante aconteceu no complemento do jogo, somente a manutenção do resultado pelos dois times, já que o Palmeiras não teve forças para reagir e o Ceará estava contente, até demais, com o placar conquistado.
Com a primeira vitória em casa a recuperação no Brasileiro começa a nascer. Vagner Mancini tem mais calma agora para trabalhar com o time, que se desajustou com a eliminação da Copa do Brasil para ao Vasco, porém, tem tudo para ser uma pedra no sapato de muitos times grandes neste nacional. No outro lado o jeito é levantar o astral no próximo jogo, contra o Atlético – GO, no Canindé, estádio que da grande sorte aos alviverdes.
O GP da Europa, na Espanha, foi o sétimo na temporada da Fórmula um deste ano. Tente imaginar e acertar que piloto foi o pole position. Não tem erro. O alemão Sebastian Vettel, sucessor à altura de Schumi para o país e para a categoria. E que categoria a do jovem, que largou na frente e desfilou com seu carro pelas muitas curvas da também jovem pista de Valência, desde 2008 no calendário da elite automobilística.
Antes da corrida uma decisão da FIA agitou o paddock. A entidade máxima decidiu que o mapeamento do motor dos carros não poderia mais ser alterado no intervalo entre o treino e a corrida. Para facilitar o entendimento: o mapeamento serve para definir o quanto de gasolina seria gasto e também mantinha a aceleração do motor, sendo possível reduzir a potencia e frear o carro de outra forma.
O ponto é que um mapeamento era voltado para os treinos e outro para a corrida, por isso a FIA definiu este reajuste ilegal, voltando da forma usada anteriormente, possibilitando assim uma maior ‘igualdade entre as escuderias’. O objetivo claro era acabar com a supremacia da RBR. Se este era o alvo então ele foi mirado e alvejado muito mal. Já no treino classificatório Vettel conseguiu a primeira posição e mostrou que o carro da Red Bull não será passado para trás tão facilmente.
Polemicas à parte, vamos para a corrida. Na largada um ponto positivo para os brasileiros: Massa largou muito bem, deixou a sua 5ª posição para Hamilton, chegou a ficar em 3º e foi para cima de Webber, mas tomou uma fechada e ainda foi ultrapassado por Alonso. Na quarta posição o brasileiro estava mais rápido que Alonso e foi assim por algum tempo até ser apertado pelo ‘garoto problema’ da McLaren. Rubens Barrichello também começou bem a corrida e ganhou uma posição.
Button, vencedor da ultima corrida, não passou de coadjuvante desta vez. Fez apresentação apagada e sem surpresas ou destaques positivos ou negativos. Seguiu sozinho na pista e terminou na sexta posição.
Hamilton, seu companheiro seguiu a mesma estratégia, não apareceu muito no decorrer da corrida. No começo se aventurou contra Massa, sem sucesso. Passou o brasileiro, não na pista, e sim na estratégia das paradas. Quando o brasileiro ia dar o troco mais um papelão da Ferrari: na troca de pneus o traseiro esquerdo resolveu não sair, atrasando a troca e colocando cinco segundos na conta de Felipe.
Parece complicado para o piloto da Ferrari ter bons resultados neste ano. Na corrida em que o brasileiro vai bem surge algum problema na troca de pneus para dificultar a sua vida. Isso quando ele não esta em um mal dia e erra por conta própria ou por culpa de outro piloto, como Karthikeyan, que já fez Massa bater, mesmo o indiano sendo retardatário.
Webber e Alonso fizeram a disputa mais importante da corrida, valendo a vice-liderança. Finalmente a Ferrari foi superior e conseguiu barrar a RBR, não a vitória, mas uma nova dobradinha.
No fim nem Alonso nem a mudança da FIA fizeram com que Vettel largasse o osso. É a sexta vitória do Alemão no ano e se distancia cada vez mais do segundo colocado no campeonato. A RBR segue igual a seu piloto: firme na liderança, porém, na de construtores.
A próxima corrida acontecerá daqui duas semanas em Silverstone, em um dos circuitos mais antigos e clássicos da categoria.
RESULTADO GP EUROPA:
1º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) 2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 3º Mark Webber (AUS/Red Bull) 4º Lewis Hamilton (ING/McLaren) 5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) 6º Jenson Button (ING/McLaren) 7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 8º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) 9º Adrian Sutil (ALE/Force India) 10º Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault) 11º Sergio Pérez (MEX/Sauber) 12º Rubens Barrichello (BRA/Williams) 13º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) 14º Paul di Resta (ESC/Force India) 15º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) 16º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) 17º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) 18º Pastor Maldonado (VEN/Williams) 19º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) 20º Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) 21º Timo Glock (ALE/ Virgin) 22º Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin) 23º Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) 24º Narain Karthikeyan (IND/Hispania)
VOLTA MAIS RÁPIDA Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1m41s852, na 53ª
Marcada na história. Nada explicava melhor a noite de ontem para os brasileiros, não somente santistas. Pela segunda vez decidindo o título Sul-Americano depois da era Pelé, que venceu duas vezes o torneio, o Santos de Neymar, Ganso e Muricy tinha a missão de trazer estas conquistas para o presente e marcar uma nova geração.
Mas não tão era fácil assim. O adversário era um dos piores possíveis: o Peñarol, time retranqueiro, de jogo fechado e assustava nas poucas chances que tinha. No primeiro jogo lá no Uruguai isso ficou claro, quando os brasileiros tiveram alguns momentos complicados, porém, que não foram devidamente aproveitados pelos donos da casa, que, obrigados, deixaram para fazer o resultado aqui no Brasil.
Tarefa ingrata, não? E para piorar a equipe praiana estava devendo este titulo para sua torcida. Em 2003, jogando contra o Boca Junior, foi derrotado e frustrou todos nós que esperávamos grandes vitórias da geração Diego e Robinho, mas que ficou na vontade. Agora era a geração Neymar e Ganso que tinha este alvo.
Mas temos que lembrar: o Santos só chegou a final da Libertadores graças a Muricy Ramalho. Na primeira fase os resultados não estavam vindo, alguns jornalistas brasileiros já o tiravam da competição antecipadamente. Até que o técnico tetracampeão brasileiro chegou e mudou o astral dou time e sua forma de jogo, ensinando a seus jogadores a marcar. E deu resultado. Conseguiu a classificação na bacia das almas e depois disso o time só se fortaleceu.
O título paulista também deu animo. A sede por conquistas havia sido temporariamente encerrada, deixando todos mais tranquilos e focados para buscar o alvo do semestre e de quase 50 anos: o ponto mais alto da América.
E de praxe em toda final, antes da partida todos ansiosos, mas confiantes que o título ficaria em terras brasileiras. Saída de bola do Peñarol e vamos para o jogo!
Os times começaram se estudando um pouco, com o Santos mais a frente, tentando colocar em pratica seu jogo de rodar a bola e encontrar boas jogadas. E conseguiu. Os uruguaios estavam receosos e resolveram jogar no erro dos brasileiros. E deram sorte, pois Arouca não fez um primeiro tempo bom, errou muitos passes e deu algumas jogadas para o adversário.
A melhor chance da etapa inicial foi alvinegra, claro. Em batida de falta Elano focou o canto do goleiro e enfiou a bola no ângulo. Sosa se esticou todo para evitar o gol santista e fez a melhor defesa da partida. Pouco antes disso Durval também teve sua chance, concluindo de cabeça bola cruzada na área, entretanto, errou o gol.
Pelo lado amarelo e preto a melhor jogada foi de Martinuccio, que recebeu bola na pequena área e estava impedido no lance, o bandeira não deu, mas Rafael conteve o cruzamento do atacante argentino. Estavam então reservadas para a segunda etapa as jogadas decisivas da partida e de todo um trabalho.
Ambos mantiveram as mesmas equipes, voltando com o mesmo modo de jogo. Porém, o Santos não quis esperar mito para dar alegria para sua torcida. No segundo minuto Arouca arrancou com a bola do meio campo, deixou cinco jogadores para trás e rolou para Neymar na grande área. O atacante então fez o que disse no twitter pouco antes do jogo: fez história. E o primeiro gol do jogo, jogando no canto esquerdo baixo do gol.
Então o Peñarol viu que precisava ir além do seu limite e resolveu sair mais para jogo, buscando mais as brechas dos defensores santistas. E claro, saindo mais do seu campo defensivo o time deixou espaços na defesa. Demorou um pouco, porem o Santos soube aproveitar isso. Elano estava com a bola no meio do campo ofensivo e viu Danilo livre pela direita, não pensou duas vezes e mandou para o lateral.
Elano deve ter pensado na seguinte jogada: bola na área e Zé Eduardo ou Neymar marcam o segundo. Pensou corretamente, mas o jovem jogador da Sub-20 foi além e resolveu tudo sozinho. Recebeu a bola na ponta da área, cortou para dentro, adiantou um pouco a bola e tirou ela do goleiro, colocando no mesmo canto esquerdo inferior do primeiro gol. Placar ampliado e a certeza do título havia alcançado a torcida, quer dizer, o mar branco do Pacaembu, da Vila Belmiro e dos sofás de casa.
Por incrível que pareça problemas ainda viriam. Léo pediu passa sair, pois seus 35 anos pesaram na decisão. Em seu lugar entrou Alex Sandro e a emoção novamente estava no gramado. O lateral é um ótimo apoiador do ataque, mas deixa muito espaço em suas costas para os jogadores adversários jogaram. E foi exatamente ali onde nasceu o gol uruguaio. Livre o atacante do Peñarol cruzou a bola na área e Durval cortou mal, mandando para as próprias redes. 2x1 e mais quinze minutos de jogo.
No momento em que mais precisava conter o jogo Ganso estava lá. Sua frieza e tranquilidade impressionam, pois quando recebeu a bola soube exatamente o que fazer: deixar o tempo correr e aproximar o titulo das mãos do capitão Edu Dracena. O apito do juiz deu fim ao pequeno sofrimento santista e a espera de gerações por este troféu.
A festa reinou nas arquibancadas do Pacaembu, enquanto o UFC durou alguns instantes no gramado, graças à imensa sabedoria de não saber perder dos uruguaios. Fizeram uma excelente Libertadores, porém, não souberam reconhecer quando foram meros coadjuvantes na conquista do Santos.
Deixando isso de lado, Neymar, Ganso e Muricy mostraram do que são capaz. O treinador reajustou esta equipe, tirou o favoritismo do papel e colocou em campo. Neymar foi o homem do ataque e será por muito tempo, no Santos e na Seleção. O Ganso voltou neste jogo ao gramado e parecia estar jogando desde a primeira partida do ano, contribuindo de maneira única para a criação de jogadas.
Este foi o décimo quinto titulo brasileiro na Libertadores. O tricampeonato santista. Pelé estava no estádio em todos eles, nos primeiro no banco de reservas, por estar lesionado. No segundo foi o homem do jogo fazendo dois gols. Agora no terceiro a pior forma de acompanhar a partida: no camarote sem poder fazer a diferença.
Com este título Pelé parecia ter sido libertado. A conquista mostrou para o craque e para todos nós que o Santos não é o time viúvo do craque da Copa de 70 e sim o time dos garotos da Vila. Jovens que sempre surgem para seguir a história deste clube quase centenário.
Há doze anos um time chegava no ápice do continente Sul-Americano. O Palmeiras conquistava a Libertadores da América pela primeira vez e marcava de vez na história o grande elenco que tinha, além de por definitivamente em evidência São Marcos e o treinador Luis Felipe Scolari.
De pé: Felipão, Marcos, Arce, Rogério, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior.
Agachados: Paulo Nunes, César Sampaio, Oséias, Alex e Zinho.
Como dizem: todo bom time começa com um bom goleiro, bom não, excelente! Nesta competição Marcos surgiu como revelação e não saiu mais do time palmeirense. O camisa 12 entrou na vaga do experiente Velloso, que se machucou ainda na primeira fase,
A trajetória na competição passou longe de ser tranquila. Logo na primeira fase o grupo do alviverde contava com o bom time do Cerro Porteño, o paraguaio Olímpia e para fechar somente o arquirrival Corinthians vinha pela frente. Mesmo no grupo da morte o time passou. Nos confrontos com o rival venceu o primeiro e perdeu na volta. E este confronto ainda iria mexer com o coração de palmeirenses e corinthianos na fase de mata-mata do campeonato continental.
A estreia foi justamente contra os alvinegros do parque São Jorge. O jogo foi no Morumbi e previa a emoção das quartas-de-final disputada entre os dois times. E o gol teimava em não sair, para os dois lados, até que surge uma falta, tiro livre indireto dentro da área para o Palmeiras. Naquela época, assim como hoje, falta para o time verde é sinal de perigo certo.
Se na fase atual Marcos Assunção cria problemas para os goleiros naquela época o lateral paraguaio Arce era o protagonista das bolas paradas. Sem piedade da barreira adversária, que contava com seis jogadores, o camisa 2 enfiou o pé e destinou a bomba na rede do gol defendido por Dida. Mesmo com o paredão branco em sua frente Arce garantiu a estreia vitoriosa para a parte verde do clássico.
Nos demais jogos da primeira fase o time não teve grandes dificuldades em garantir a classificação. Foram mais duas vitórias, a principal sobre o Cerro Porteño, quando jogou no Paraguai e aplicou 5x2 nos donos da casa. Empatou um jogo, em casa com o Olímpia, mas teve gosto de derrota, pois o goleiro Velloso, então titular, se machucou e deu lugar a Marcos. Perdeu dois deles, contra o Olímpia fora de casa, por 4x2, e na partida de volta contra o Corinthians, novamente no Morumbi, por 2x1.
A classificação veio, ficou na segunda posição com dez pontos, logo atrás do rival alvinegro. Pela frente, nas oitavas, não poderia ter pior adversário: ia encarar o atual campeão da competição, o Vasco de Luisão, Juninho Pernambucano e Felipe.
Certamente seria a prova de fogo para o elenco de Felipão mostrar toda sua qualidade. Realmente, o primeiro jogo foi complicado. Jogando no Palestra os times ficaram no empate, 1x1, gol de Oséias, para o Palmeiras, e Guilherme, para o Vasco. Na volta a vantagem era dos cariocas, tanto por jogarem em casa quanto por marcarem gol fora. E soube aproveitar bem, pelo menos no começo do jogo. Luizão abriu o placar, deixando o Vasco bonito na foto. Em jogada ensaiada Junior cruzou e Paulo Nunes empatou.
Até ai tudo bem. Eis que Alex e Paulo Nunes fazem tabelinha incrível, atordoando a defesa vascaína e passando a frente no placar com o gol do 10 palmeirense. 2x1 verdão. Ramon soube aproveitar escanteio pros cariocas, jogou bola fechada que bateu em Galeano e foi parar nas redes. Tudo igual novamente.
E quem soube usar a seu favor a vantagem do Vasco foi o Palmeiras, que foi pra cima dos donos da casa na segunda etapa sem pensar duas vezes. O furacão verde conseguiu passar a frente, novamente com Alex. Em cobrança de falta, sempre ele, Arce deu números finais ao jogo, 4x2 Palmeiras que avança para as quartas.
E encontra quem no caminho? Mais uma vez o rival Corinthians, em jogo que marcou uma geração de torcedores. Duas partidas no Morumbi. A primeira vencida pelo Palmeiras, por 2x0 com gols de Paulo Nunes e Rogério. Na volta a vantagem foi apagada. O Corinthians conseguiu se superar e vencer pelo mesmo placar, gols marcados por Edinho e Ricardinho. Uma vitória para cada lado por 2x0 e a disputa de pênaltis inevitável.
Marcos de um lado e Dida de outro, os goleiros eram classificados como os protagonistas antes das batidas. Os jogadores alviverdes aproveitaram todas as cobranças e marcaram, restava Oséias para definir. Pelo Corinthians Dinei jogou a segunda cobrança no travessão e Vampeta parou nas mãos do prodígio a santo, Marcos. Estava nos pés do centroavante verde a classificação e, como de costume, Oséias não decepcionou e deu ainda mais confiança para o time e a torcida palestrina.
Como em toda Libertadores não poderia faltar um rival tradicional da argentina, desta vez o River encararia um time brasileiro. Se as outras partidas fora de casa tinham sido complicadas a diante dos argentinos foi a pior. Derrota por 1x0 e pressão para reverter o resultado no Palestra Itália. Pressão sobre o Palmeiras? Pelo contrário, pressionado estava o River Plate pelo caldeirão verde formado pela torcida.
E o apoio fez total diferença. Os verdes foram buscar o placar necessário e encontraram outro, muito melhor que o que precisavam, conseguiram vencer por 3x0 e a apreensão do pré-jogo deu lugar a alegria e esperança da conquista do sonhado título Sul-Americano.
O Deportivo Cali passou pelo Cerro Porteño e se tornou o adversário dos brasileiros. Primeiro jogo lá na Colômbia, expectativa de outra partida dura, uma batalha no estádio Olímpico de Cali, contra o time local e 37 mil torcedores. Não deu. A derrota foi inevitável, 1x0 foi o placar favorável conquistado pelo clube verde da Colômbia.
Mas não vamos esquecer, garra e superação são as palavras que melhor definem este Palmeiras de 99. Jogo em casa, Palestra lotado, 32 mil torcedores alimentavam a sede de títulos dos jogadores. Honrar a camisa era o mínimo que eles poderiam fazer, mas foram além: conseguiram conquistar a vitória por 2x1, gols de Oséias e Evair, levando mais uma vez o time para a disputa de pênaltis, que desta vez decidiria o melhor da América naquele ano.
A tensão fluía em todos ali presentes. Marcos já tinha ganhado a fama de pegador penalidades na disputa com o Corinthians e era expectativa de barrar as cobranças do Cali. O Palmeiras começava batendo e Zinho foi para a marca. O meia tomou grande distância, correu pra bola e colocou muita força, acertou o travessão e a bola foi para fora. O goleiro Dudamel cobrou e marcou. Ainda mais tensão no Palestra.
O zagueiro Junior Baiano era o próximo da lista e tinha grande pressão em suas costas. Caminhou na cobrança e bateu sério, no meio do gol, soltando o time Palmeirense e aliviando o sofrimento do torcedor. Na segunda cobrança do Cali Gavíria fez igual a Junior, bateu no meio, quase jogando em Marcos, que ainda encostou na bola, porém, ela entrou. Outro zagueiro verde foi escolhido, Roque Júnior desceu o canudo rasteiro no canto direito do gol.
Yepes, atual zagueiro do Milan, imitou Roque Júnior e repetiu o gol, no canto esquerdo do goleiro palmeirense, agora para os colombianos. O lateral Rogério foi o quarto cobrador e não decepcionou, marcou o gol mais bonito da disputa, jogando no canto alto direito de Dudamel. Tudo se encaminhava para a vitória dos visitantes, em plena casa lotada do antigo Palestra Itália.
Encaminhava, pois uma trave resolveu entrar para a história e garantir o título ao time de origem italiana. Bedoya, meio campista, correu para a bola e... errou! O colombiano enfiou um tiro forte que encontrou de frente a trave, passando na frente do gol e saindo. Euller viu que poderia passar a frente no placar e não pensou duas vezes, jogou rasteiro no canto do goleiro.
A pressão agora tinha mudado de lado. Ou Zapata empatava ou o alviverde se tornaria campeão da Libertadores. O jogador do Cali tomou distância grande, estava antes da linha da grande área para cobrar. Correu, bateu... o silêncio reinou por um segundo que parecia inacabável no Palestra Itália, até todos terem certeza que o jogador errou a cobrança e jogou a bola para fora. Marcos saiu correndo em direção à torcida para comemorar junto a quem acompanhou e mais apoiou o time: os fanáticos torcedores palmeirenses.
A glória veio com grande esforço. Apesar de ter uma grande equipe o Palmeiras sofreu, suou e se superou para enfim se tornar campeão da América. Essa foi a terceira final do time paulista, que foi vice nos anos de 1961 e 1968, perdendo para o Peñarol e Estudiantes, respectivamente. Depois da conquista a equipe foi decidir o mundial interclubes com o Manchester United, mas perdeu a decisão por 1x0.
Neste mês de junho, mais especificamente no dia 16, comemora-se o aniversário da conquista do maior título do clube alviverde. Este texto relembra a trajetória e faz uma homenagem aos protagonistas deste marco histórico para o clube do Palestra Itália, resgatando uma época vitoriosa e, quem sabe, inspirando este time atual e a torcida para a busca de novos títulos importantes para a Sociedade Esportiva Palmeiras.
Mais um jogo em casa para o Palmeiras, que sem dúvidas escolheu o Canindé para sediar a partida, pois não perdeu jogando lá e sequer tomou um gol. Pela frente o Avaí, de mal a pior no brasileiro, na estreia do novo técnico Galo.
E começou com o pé esquerdo. Parecia um jogo treino do time verde contra os juvenis do Avaí, não dando chance alguma para o azar e querendo a vitória de qualquer jeito. De qualquer jeito foi o gol de Lincoln, depois de escanteio de Assunção. A bola passou a área toda e encontrou o meia ou o zagueiro do Avaí, ficou a dúvida, que empurrou de barriga, peito ou algo parecido. O importante é que conseguiu desviar a bola e ela entrou. 1x0.
Cicinho foi o nome do segundo gol alviverde. A bola estava com o defensor azul, mas o lateral pressionou e roubou a bola, foi em direção à área e não cruzou, passou a bola com precisão para Luan chegar e empurrar no contrapé do goleiro. Segundo do Palmeiras e festa no chiqueiro!
Aí a porteira abriu. Em lance individual o ponta/atacante Luan passou por um zagueiro, correu e entrou na área. Gentil e tático tentou dar assistência para Lincoln na pequena área, mas o zagueiro chegou no carrinho e desviou a bola contra o próprio gol. Nenhum problema para Luan, que marcou sem querer seu segundo gol e, finalmente, se consagrou com a torcida palestrina.
Kleber, homem referencia do time de Felipão e o nome desta equipe. Alguém duvida que ele vai encerrar a carreira no Palmeiras? O Flamengo tem um pouco e tenta leva-lo para o Rio. Enquanto essas polêmicas ainda criavam pernas o atacante estava em campo e fazendo o que melhor sabe: gols. Outra roubada de bola dos atacantes palmeirenses, a bola chega a Kleber que deixa ela se afastar um pouco e manda um chute maravilhoso por cobertura, anotando o quarto e mais bonito gol da partida.
O Avaí ficou em Santa Catarina ou na Copa do Brasil, só pode, porque aquele time que venceu e eliminou o São Paulo se perdeu seriamente. Voltaram para o complemento do jogo do mesmo jeito: verdão atacando e os azuis tentando se defender, e não conseguindo.
A pressão seguiu igual, com grandes problemas para a defesa avaiana. Cicinho teve a grande chance. Driblou a defesa inteira do Avaí, mas na hora de concluir mandou no zagueiro e a bola foi em cima do goleiro, que fez boa defesa em dois tempos. Outro jogador que perdeu gol foi Wellington Paulista, conseguindo vesgar a bola depois de cruzamento de Luan, não se decidindo em chutar a bola ou dar um peixinho e escolheu deixar passar pelo meio de suas pernas. Mas está valendo, estava 4x0 fora o baile.
Isso até Lincoln receber na área e ser puxado pelo defensor. Aí começou o coro: todos pediam para São Marcos bater a penalidade, inclusive seus companheiros. Assunção foi até o goleiro para leva-lo, Kleber e Lincoln estavam na marca do penal e o chamaram. O goleiro saiu do gol, todos pensaram que ele ia bater, a torcida até comemorou, porém ele foi apenas avisar o Assunção que não iria. Depois dessa indecisão Kleber foi pra cobrança e embrulhou o pacote. 5x0 Palmeiras.
Verdão segue invicto no brasileiro, não é 100% igual o rival do Morumbi, porém vem fazendo ótimo começo de campeonato nacional. A meta de Felipão foi alcançada, onze pontos em cinco jogos, agora falta o técnico fazer novas contas e escolher a nova meta a ser alcançada ou quem sabe batida.
Jogando fora de casa o São Paulo visitou o Ceará, no estádio Presidente Vargas. Vindo embalado o tricolor paulista demonstrava que não teria problemas com os alvinegros, em começo ruim de brasileiro, porém, não foi bem assim.
Logo na saída de jogo o Ceará já foi para o campo de ataque, colocando pressão na defesa logo no primeiro lance. Oswaldo foi o nome do jogo pelos donos da casa. Criou, chutou e errou. O atacante deu trabalho e testou muito Rogério Ceni, o nome não só do São Paulo, mas do jogo.
E toda essa vontade ofensiva nordestina deu resultado. Antes dos vinte minutos de partida Xandão fez pênalti besta em Oswaldo. Mesmo não sendo o batedor oficial do time o atacante que sofreu o penal pegou a bola e chamou a responsabilidade. Partiu pra bola e... Errou! Ou melhor, Ceni fez bela defesa na cobrança. É o que se espera de um grande goleiro como ele.
Com a penalidade desperdiçada o São Paulo cresceu. Marlos e Casemiro, que estavam um tanto apagados em campo aproveitaram a deixa e começaram a fazer a diferença. A primeira grande chance tricolor veio com o volante, que completou cruzamento de Jean e fez Fernando Henrique acordar no jogo e espalmar o ‘tiro’ a queima luvas, como diria Mauro Beting.
Deixar um time grande crescer em qualquer jogo é um problema e certamente mortal. Em saída de bola errada do Vovô, Marlos desarmou o zagueiro e recuperou a bola, foi em direção ao gol, entrou na área, gingou na frente do zagueiro, cortou para o pé esquerdo e... CAIXA! A bola foi no canto esquerdo do goleiro, pegando ele pelo contrapé. Primeiro gol tricolor veio e com ele a tranquilidade para manter o placar. Nada mais na primeira etapa.
O segundo tempo teve o mesmo começo do primeiro: o Ceará apertando, tentando e atacando, enquanto os paulistas se defendiam, isolavam e rifavam a bola. E pra variar o duelo Oswaldo x Rogério teve mais alguns capítulos, com direito a flawless victory (vitória perfeita, no Mortal Kombat) do goleiro centenário. O camisa 9 tentou de fora da área, cara-a-cara com Ceni e nada, ficou na vontade.
Durante o segundo tempo uma das maiores bobagens que já vi. Carpegiani resolver tirar Marlos, melhor jogador em campo no primeiro tempo e que estava bem na partida, e colocou um zagueiro, Bruno Uvini. Pela substituição o objetivo era aproveitar o contra ataque, porém, se fosse assim seria melhor tirar o outro atacante, Henrique, que tem características de centroavante e não de segundo atacante rápido, como Marlos. Vai entender cabeça de técnicos...
Repetindo a etapa inicial de partida, quando o Ceará mais incomodava o tricolor foi lá e matou o jogo. Casemiro, do meio campo, mandou bola na área, Henrique trombou com o zagueiro e a bola sobrou pra quem? Apenas ele, Lucas. O meia dominou, cortou pra dentro, invadiu a área, deixou Fernando Henrique no chão caçando minhoca e converteu um lindo gol, aniquilando qualquer chance de reação dos cearenses.
100% em cinco partidas, este é o novo recorde do Brasileirão, mais um do São Paulo. Não são apenas vitórias encontradas, são partidas ganhas com bom futebol e convencendo a torcida e jornalistas. Mas a partir de agora os problemas chegaram. Quatro jogadores foram convocados para a seleção Sub-20 e estão fora por um mês. E o pior ainda está por vir: Lucas jogará a Copa América pela seleção principal e desfalca o time. Problemas para Carpegiani matutar e resolver.
A próxima partida do Grêmio pelo Campeonato Brasileiro será em casa no domingo, contra o Vasco, que eu trouxe as informações há pouco. Para este jogo o técnico Renato Gaúcho pretende escalar a seguinte equipe: Victor; no setor defensivo: Gabriel, Mário Fernandes, Saimon e Neuton; pelo meio-campo: Fábio Rochemback, Willian Magrão, Lúcio e Douglas; lá na frente Lins e Júnior Viçosa são as esperanças de gols.
No treinamento desta quinta Renato treinou o meio campo formando um losango, deixando de lado as 2 linhas de quatro feitas na partida contra o São Paulo, quando perdeu por 3x1. Sem Rafael Marques o seu substituto será Mario Fernandes, enquanto Gabriel volta para o lado direito da zaga. O volante Fernando, convocado para o Mundial Sub-20 não treinou por conta de dores musculares e ficou junto aos juniores da equipe. O lateral Gabriel disse que espera um relaxamento do time Cruzmaltino após a conquista da Copa do Brasil e prevê o início da recuperação do Grêmio no Brasileirão nesta partida.
Um jogador que ficou fora do treinamento foi o meia Marquinhos, suspenso para o jogo contra os cariocas. A suspensão ainda é fruto da briga na Copa do Brasil contra o Botafogo, quando era jogador do Avaí. Além disso, o armador tem que abrir o olho se não quer ser vítima da ‘Caixinha do Grêmio’, que existe a mais de 30 anos e pune jogadores acima do peso, por faltar a treinos ou erros primários em jogos.No fim do ano passado o grupo que administra a conta da caixinha doou os valores de 2010 ao Instituto Geração Tricolor.
Depois da falha no jogo contra o São Paulo o meia Douglas foi alvo de várias criticas e se tornou o personagem da semana no tricolor gaúcho. O camisa 10 disse que não tem precisa ter a preocupação com a marcação, apenas tem que cercar o volante adversário. Apoiando seu jogador, o técnico Renato Gaúcho explicou a afirmação do atleta, dizendo que um craque como Douglas não pode ficar marcando, pois ele perde força lá na frente e na armação de jogadas.
Neste domingo, além da partida contra o Vasco, o Grêmio vai inaugurar um espaço chamado de “Arena Grêmio” lá no Olímpico. O objetivo é dos torcedores acompanharem as construções da nova casa tricolor.
Atual campeão da Copa do Brasil o Vasco já pensa em novos títulos, mas antes disso pretende eternizar a conquista deste ano com um DVD.Ainda não há nada definido com produtoras, apenas criaram a ideia e as discussões sobre o roteiro vão começar em breve.
Falando de Brasileirão, a equipe de São Januário vai até o Sul enfrentar o Grêmio, às 16h deste domingo. No treinamento de quinta feira o time titular foi o seguinte: F. Prass; na zaga: Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; no meio: Rômulo, Allan, Felipe e Bernardo; no ataque Diego Souza e Alecsandro fecharam o time.
A nova contratação da equipe, o ídolo Juninho Pernambucano, treinou com os reservas e não deve estrear neste próximo confronto. Mesmo estando entre os reservas o meia não conseguiu evitar a derrota de 3x0 sofrida para os titulares, com três gols de Bernardo, que entrou na vaga de Eder Luis, pois o atacante estava em São Paulo resolvendo problemas particulares.
Fora de campo o clube também pode festejar. O diretor de futebol Rodrigo Caetano, que recebeu proposta saborosa do rival Fluminense, diz que fica! Ele vai receber o mesmo salário de antes e tem a responsabilidade de montar um forte elenco pro time da colina disputar à próxima Libertadores.
Outro assunto discutido fora de campo foi a troca do zagueiro Dedé pelo atacante Eder Luis e o volante Felipe Bastos com o Benfica. O time português é dono dos direitos econômicos dos atletas e tem grande interesse em contratar o jovem zagueiro, destaque do ultimo brasileirão. A troca deve acontecer em 2012, quando se encerra o empréstimo dos jogadores e após a Libertadores da América.
Não vamos esquecer o meia Allan, que foi pré-convocado pelo técnico Ney Franco para a Seleção Sub-20, que disputará o título Mundial no fim de julho na Colômbia. O jogador é volante por origem, mas nesta temporada vem se destacando na Lateral Direita. Na lista da Seleção foi colocado como único jogador que pode desempenhar duas funções em campo.
Juninho Pernambucano é o principal nome do Vasco a partir desta semana. Sua chegada foi muito festejada pela torcida e pelos jogadores. Um fato inusitado sobre o meia é que ele pediu para ser capitão, pois seria bom para os jovens terem um jogador experiente como referência. Apesar disso ele elogiou o goleiro Fernando Prass e o meia Felipe, que vêm revezando a braçadeira durante as partidas.
Se o presidente Dinamite festejou muito a conquista do título da Copa nacional e da vaga na Libertadores, ele pode continuar festejando por outro motivo. Nesta quinta o conselho decidiu prorrogar o mandato do craque até que a nova diretoria e o novo presidente sejam escolhidos.
Na prática, o ex-camisa 10 vai ficar cerca de 2 meses a mais no topo do Vascão. A oposição reclama da decisão, alegando que o Conselho Deliberativo não foi convocado, e a decisão foi favorável a atual gestão.
Sem Neymar e Lucas, que irão disputar a Copa América pela Seleção principal, o técnico Ney Franco pré-convocou hoje 26 jogadores para o mundial sub-20, que começa no fim do mês de julho. Destes nomes apenas 21 seguem para o mundial, número limite de inscritos por país.
A lista conta com os seguintes nomes:
GOLEIRO
Aleksander - Avaí Cesar - Flamengo Gabriel - Cruzeiro
ZAGUEIROS: Bruno Uvini - São Paulo Frauches - Flamengo Juan - Internacional Romário - Internacional
LATERAIS: Alex Sandro - Santos Danilo - Santos Gabriel Silva - Palmeiras Galhardo - Flamengo Allan - Vasco
MEIO-CAMPO: Casemiro - São Paulo Fernando - Grêmio Alan Patrick - Santos Dudu - Cruzeiro Felipe Anderson - Santos Oscar - Internacional Philippe Coutinho - Internazionale, Itália Roni - Criciúma
ATACANTES: Diego Maurício - Flamengo Henrique - São Paulo Negueba - Flamengo Roberto Firmino - Hoffenhein, Alemanha Willian - São Paulo Sebá – Cruzeiro
O destaque da equipe é o meia Phelippe Coutinho, jogador da Inter de Milão, que tem tudo para ser o nome deste time com as exceções de Neymar e Lucas no papel de protagonistas. Como informou nosso companheiro Gustavo Carrette o time base será: Gabriel; Danilo, Bruno Uvini, Juan e Alex Sandro; Fernando, Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho; Diego Maurício e Willian José.
Ofensivamente esta seleção não tem do que reclamar. Com Oscar e Phelippe Coutinho criando as jogadas os atacantes não terão problemas em fazer gols, ainda mais com o apoio forte dos laterais Danilo e Alex Sandro, fazendo o jogo aéreo ter qualidade. Na defesa Uvini, que se machucou na fase final do Sul-Americano volta e deve ser o capitão ao lado de Juan, passando segurança para o goleiro Gabriel, outro destaque da competição continental.
No meio termo entre ataque e defesa temos um grande jogador: Casemiro, que tanto ataca quanto defende com grande qualidade, aprimorada com a sua experiência no time principal do São Paulo. Certamente o volante será um nome importante para este Mundial Sub-20.
Agora Ney Franco precisa escolher quais os cinco jogadores que não irão para a competição que nosso elenco estará formado, faltando somente o apoio e torcida de todos os brasileiros para aumentar o poder da camisa amarela.