Sem ficar em cima do muro em definir qual o seu objetivo principal, o Vasco escalou time misto no primeiro jogo contra o Universitário do Peru. A partida era válida pelas quartas de final da Sul Americana, plano B da equipe carioca, focada na conquista do brasileiro deste ano. Qual foi o resultado? Algo bem diferente do segundo jogo contra o Aurora.
Na escalação e no jogo, Fernando Pras foi o nome nº 1 da equipe. O goleiro teve atuação acima da média (diferente do restante do time) aparecendo em lances decisivos e evitando gols praticamente feitos. Porém, não foi o suficiente para barras duas das várias ofensivas do anfitrião.
O domínio era total do Universitário, que não dava chances para o Vasco armar jogadas, no máximo trocar passes e abusar da jogada individual para tentar algo. Com a zaga reserva, o cruzmaltino dependeu de Prass para manter o zero no placar na etapa inicial. Mas ela não terminou assim.
Torres dominou bola mal tirada da defesa e invadiu a área pela direita. Felipe Bastos tentou fazer o corte e deu o bote errado, acertando o atacante. Penalidade marcada pelo juiz. Ruidías foi para a cobrança e desta vez Fernando Prass não pode fazer nada, mesmo tendo acertado o canto da forte cobrança. Um a zero para a equipe peruana. E assim terminou o primeiro tempo.
Já o segundo começou... Da mesma maneira. O Vasco não conseguia apresentar as mesmas atuações do campeonato brasileiro, mesmo com Diego Souza e o jovem promissor Bernardo em campo. Apesar disso, conseguia criar mais, mas ainda sofria na defesa. Principalmente nos contra-ataques rápidos. E num deles o jogo foi definido.
Os zagueiros e volantes vascaínos estavam adiantados, fora de suas posições. Com o meio campo livre, ficou fácil para o golpe fatal ser encaixado. Fano disparou e foi lançado, ficando na cara do goleiro brasileiro. Ele pensou rápido. Fez o mais ‘simples’, chutando de três dedos, acertando a trave e depois a redonda morreu nas redes.
O placar mostrou bem como foi o jogo. Poderia ter sido pior, mas Fernando Prass, goleiro de todos os jogos do Vasco no ano, manteve sua regularidade de boas apresentações e salvou no que pode. Se o resto do time não foi bem, não deu para a o arqueiro fazer milagre.
A derrota complica a vida dos brasileiros na competição, mas a partida de volta é no Brasil e o estádio São Januário aguarda esta partida, esperando boas lembranças do último jogo da Sul-Americana, que terminou 8 a 3 para o Vasco.
Foto: AP / EFE
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