Santos e Corinthians mais uma vez são protagonistas de uma
decisão.
Historicamente, podemos citar as recentes finais dos
campeonatos paulistas
– em 2009 e 2011 – ou o brasileiro de 2002.
Mas não são os únicos, muito menos os últimos jogos “decisivos”
entre ambos.
No confronto geral, são 306 jogos, com 122 vitórias corintianas, 99 santistas e um total de 1054 gols marcados - 568 do Corinthians e 486 do Santos.
No confronto geral, são 306 jogos, com 122 vitórias corintianas, 99 santistas e um total de 1054 gols marcados - 568 do Corinthians e 486 do Santos.
Desta vez a definição é por uma vaga na final da
libertadores, quem será o representante verde e amarelo da vez.
Desde 2005 o Brasil tem ao menos um finalista do torneio
continental, isso quando ambos não tinham origem tupiniquim (2005 e 2006).
A história se repete neste ano, e aparentemente está longe
deste tabu acabar.
Isso porque o nível do futebol brasileiro é destaque mesmo longe do seu
melhor momento.
Neymar é a figura em
outro patamar e, estando nas semifinais, aumenta a qualidade e importância das
partidas.
Além do jovem alegre e ousado, o Peixe conta com a
ofensividade de seu esquema como ponto forte, mesmo com a dúvida de ter ou não
Paulo Henrique Ganso.
Falando de esquema, o equilíbrio nos três setores tornam o
Corinthians quase imbatível, tendo a melhor defesa (2 gols sofridos) e melhor
ataque (17 marcados) da Libertadores.
Por enquanto o único parâmetro que temos são números, mas
dados que não necessariamente serão refletidos e vistos dentro de campo.
Exemplo disso são os resultados dos times nesse começo de
brasileiro, onde um tem apenas um ponto e o outro somou três, mas sem vencer.
Os três empates – com Bahia, Sport e Fluminense - e a
derrota para o São Paulo estão longe de um resultado comum para o Santos que
conhecemos.
Muito menos as três derrotas – para Fluminense, Atlético-MG
e Grêmio – e o empate no Pacaembu – com um homem a mais – com o Figueirense,
são placares esperados do atual campeão brasileiro.
Os parâmetros a serem traçados devem ter base na
libertadores, o que realmente importa agora.
Nesse sentido, o Santos leva vantagem por ser o atual
campeão e, novamente, pelo fato do Corinthians sofrer a eterna pressão de
conquistar a América.
Na Vila esta “vantagem” aumenta pela torcida praiana, apesar
de lá o equilíbrio ser histórico.
Em 2009, vitória corintiana no Paulistão, com o troco sendo
dado em 2011 quando o Santos conquistou a Taça no alçapão da Vila famosa.
Nestas semifinais os dois melhores times brasileiros na
atualidade medirão forças, mostrando se o esquema corintiano ou a força do
Peixe liderado por Neymar leva a melhor.
Ou melhor, nestas semifinais veremos se o tabu do Corinthians
realmente é forte ou se durou até a equipe amadurecer suas atuações na
Libertadores da América.
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