Foto: Divulgação/CBF
A camisa 10 da seleção continua sem um dono, e com jogadores
nesta disputa que ainda está em aberto mesmo restando dois anos para o próximo
mundial.
Há quem diga que Kaká é o nome ideal para a vaga. Outros
citam até mesmo o problemático Ronaldinho Gaúcho.
Chamado como gênio por alguns, Ganso é considerado o futuro
do nosso meio campo.
Porém, um certo jovem vestiu a 10 canarinho como se a usasse
há muito tempo.
Oscar teve decidido seu futuro algumas semanas atrás, onde
foi – finalmente – comprado pelo Internacional.
A luta judicial do clube gaúcho com o São Paulo – seu time
de origem – terminou na maior transação entre times nacionais, R$ 15 milhões.
Apesar desse imbróglio todo, o jogador foi convocado por
Mano Meneses e logo estreou.
No comando do pensamento do time, Oscar deu novo ritmo ao esquema,
aumentando sua eficiência no ataque.
Sua velocidade e ótimo passe deram maior qualidade nos
lances rumo o gol e, com Neymar no ataque, estão próximos de golpes certos nas
defesas adversárias.
É só o começo de sua passagem na seleção, que teve prova de
capacidade e estilo de jogo que se encaixou bem no time.
Contra a Dinamarca já era visível à mudança da mentalidade do
time, que com ele e Hulk foi mais focado para o ataque, criando boas chances e
sem esquecer de defender com eficiência.
Na partida com os americanos, nova vitória e com futebol
mais vistoso e maduro, demonstrando mudança real, não apenas nos nomes em
campo.
Já contra o México, o time rendeu, teve o domínio, mas pecou
na frente e levou dois gols em erros defensivos comuns para equipes sem grande
entrosamento, o que acontece em seleções.
No clássico com os Hermanos, o melhor rendimento, apesar da
derrota. Isso voltou a colocar ânimo na torcida, que pode pensar que finalmente
conseguirmos ter um time consistente para daqui dois anos.
Ainda é cedo para dizer, mas a 10 mostrou que pode deixar de
ser vaga em pouco tempo. E não somente por Oscar.
Além do jogador colorado, Giuliano também entrou na equipe e
mostrou não estar com vontade de largar o osso e conquistar ao menos a reserva
nas Olimpíadas.
Ainda se recuperando de lesão e com cabeça nas semifinais da
Libertadores contra o Corinthians, Ganso precisa correr para estar bem.
Para conquistar o que alguns dizem ser seu no futuro, o
camisa 10 santista terá que jogar como o Ganso que todos esperam, ou ao menos
dizem ser capaz de ser.
Uma coisa é certa: nesses últimos dois anos, na “era Mano”,
este é o momento em que a 10 amarelinha está mais bem servida.
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