terça-feira, 12 de junho de 2012

Alvinegros se encontram novamente


Santos e Corinthians mais uma vez são protagonistas de uma decisão.
Historicamente, podemos citar as recentes finais dos campeonatos paulistas    em 2009 e 2011 – ou o brasileiro de 2002.
Mas não são os únicos, muito menos os últimos jogos “decisivos” entre ambos.

No confronto geral, são 306 jogos, com 122 vitórias corintianas, 99 santistas e um total de 1054 gols marcados - 568 do Corinthians e 486 do Santos.
Desta vez a definição é por uma vaga na final da libertadores, quem será o representante verde e amarelo da vez.
Desde 2005 o Brasil tem ao menos um finalista do torneio continental, isso quando ambos não tinham origem tupiniquim (2005 e 2006).
A história se repete neste ano, e aparentemente está longe deste tabu acabar.
Isso porque o nível do futebol brasileiro é destaque mesmo longe do seu melhor momento.
Neymar é a figura em outro patamar e, estando nas semifinais, aumenta a qualidade e importância das partidas.
Além do jovem alegre e ousado, o Peixe conta com a ofensividade de seu esquema como ponto forte, mesmo com a dúvida de ter ou não Paulo Henrique Ganso.
Falando de esquema, o equilíbrio nos três setores tornam o Corinthians quase imbatível, tendo a melhor defesa (2 gols sofridos) e melhor ataque (17 marcados) da Libertadores.
Por enquanto o único parâmetro que temos são números, mas dados que não necessariamente serão refletidos e vistos dentro de campo.
Exemplo disso são os resultados dos times nesse começo de brasileiro, onde um tem apenas um ponto e o outro somou três, mas sem vencer.
Os três empates – com Bahia, Sport e Fluminense - e a derrota para o São Paulo estão longe de um resultado comum para o Santos que conhecemos.
Muito menos as três derrotas – para Fluminense, Atlético-MG e Grêmio – e o empate no Pacaembu – com um homem a mais – com o Figueirense, são placares esperados do atual campeão brasileiro.
Os parâmetros a serem traçados devem ter base na libertadores, o que realmente importa agora.
Nesse sentido, o Santos leva vantagem por ser o atual campeão e, novamente, pelo fato do Corinthians sofrer a eterna pressão de conquistar a América.
Na Vila esta “vantagem” aumenta pela torcida praiana, apesar de lá o equilíbrio ser histórico.
Em 2009, vitória corintiana no Paulistão, com o troco sendo dado em 2011 quando o Santos conquistou a Taça no alçapão da Vila famosa.
Nestas semifinais os dois melhores times brasileiros na atualidade medirão forças, mostrando se o esquema corintiano ou a força do Peixe liderado por Neymar leva a melhor.
Ou melhor, nestas semifinais veremos se o tabu do Corinthians realmente é forte ou se durou até a equipe amadurecer suas atuações na Libertadores da América.

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