segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus Fenômeno

Esta segunda-feira, 14 de fevereiro de 2010, entrará para a história como o dia da aposentadoria do maior artilheiro de Copas do Mundo da história até então. Ronaldo decidiu por um ponto final em sua carreira após sofrer com fortes dores, o que o impedia de ter o mesmo rendimento em campo de antigamente. Além do problema com a balança, que é causado por um distúrbio chamado hipotiroidismo, que reduz a produção hormonal.


Ronaldo Luís Nazário de Lima começou sua carreira profissional pelo Cruzeiro em 1993, apenas com 16 anos. Logo despertou os olhares de todos para o seu futebol incrível e pela pouca idade, o que poderia render uma excelente carreira, e foi o que aconteceu. Logo no ano seguinte foi convocado para a Copa do Mundo dos EUA - muito cor causa da fantástica marca de 57 gols em 59 jogos pelo Cruzeiro no Brasileirão daquele ano - mas não jogou, pois era a última opção do ataque, porém, foi campeão mesmo assim. Depois da Copa se transferiu para a Holanda e começou sua carreira internacional, passando por PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan.


Consagrou-se três vezes melhor jogador do mundo (1996, 1997 e 2002) jogando pelo Barcelona em 96, Inter de Milão em 97 e pelo Real Madrid em 2002.  Esse ultimo ano foi especial para o ex-atacante, pois meso desacreditado por grande parte da imprensa e torcida foi convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa da Ásia. E lá mostrou que ainda era o mesmo excelente atacante de antes, se tornando o artilheiro da Copa e depois melhor jogador do mundo. Algumas lesões o atrapalharam até a chegada da Copa, mas o craque mostrou sua garra e deu a volta por cima quando todos já davam certo o termino de sua carreira.


Na Copa da Alemanha em 2006 as coisas já não foram tão agradáveis para nossa seleção, apesar de possuir alguns dos melhores jogadores do mundo no time, como Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e o próprio Ronaldo, a equipe ficou pelo caminho e sofreu várias críticas pelo mau desempenho.


A volta ao Brasil foi um tanto conturbada, não em relação à saída do Milan, mas sim a escolha pelo Corinthians e não ao seu time do coração, o Flamengo. A torcida rubro-negra o trata como traidor até hoje, e dificilmente lembrará do velho Ronaldo que fazia juras de amor ao time.


É complicado ver um dos melhores jogadores que podemos ter a honra de ver jogar encerrando sua brilhante carreira da forma que foi, sem conquistar títulos ou no auge do seu desempenho, entretanto, teremos o orgulho de falar para as próximas gerações que vimos o maior artilheiro de Copas do Mundo em campo defendendo a nossa seleção com tanta garra e disposição. 

Foto: Ari Ferreira

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