segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Defesa Que Ninguém Passa

Até que enfim a primeira fase do Paulistão esta chegando ao seu final. São tantos jogos para descobrir que os quatro grandes estarão nas quartas-de-final, mas não vem ao caso. Nesta ultima rodada tivemos o ultimo clássico desta etapa, entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro. Os donos da casa detém o melhor ataque do estadual com 37 gols marcados, enquanto o alviverde possui a melhor defesa, tendo tomado apelas 6 gols em 17 jogos. Além desta disputa particular entre defesa e ataque a partida também valia a liderança do campeonato, o Palmeiras querendo mantê-la e o Santos em alcançá-la.



O primeiro tempo foi pegado, disputado com raça e até rispidamente em certos lances, mas não passou disso. Poucas chances foram produzidas, como a cabeçada de Ganso cara-a-cara com o gol, sendo que o meia desperdiçou e feio esta chance, o chute na trave de fora da área do Marcos Assunção e foi só. Podemos destacar também o encontro dos dois jogadores que mais sofrem faltas no paulista, Neymar, o campeão isolado, e Kleber, sendo que ambos tiveram uma disputa a parte na partida.


Entretanto, a segunda etapa valeu o ingresso, tanto pelo números de chances criadas quanto pela raça das equipes em vencer. A jogada individual de Neymar, sambando na frente de Patrik se sobressaiu, foi um lance plástico em que o atacante, sem encostar na bola, deixou dois marcadores para trás, mas não deu em nada. Todos pensavam que os meninos da vila, as jovens estrelas santistas que decidiriam o clássico a favor do time praiano, mas, para azar dos alvinegros, o jovem que se destacou foi Patrik, que em um lance limpou o zagueiro e deu linda assistência para Kleber matar o jogo e cravar a liderança do Palmeiras.


Garantido entre os quatro primeiros o Palmeiras tem o objetivo de se manter na liderança, mas não só almeja esta conquista, e sim ao título estadual, para concretizar a união e competitividade do time. E resta ao Santos jogar o futebol que deixou no ano passado para pensar em passar para a fase de mata-mata da Libertadores, pois precisa, e muito, jogar tudo o que não jogou para conseguir tal feito.

Fotos: Miguel Schincariol/Ivan Storti

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