domingo, 15 de maio de 2011

Neymar, quer dizer, Santos Campeão Paulista!

Apesar do primeiro jogo chocho Corinthians e Santos fizeram uma final de campeonato espetacular e de emoções até o ultimo instante. O segundo encontro valeu pelos cento e oitenta minutos das decisões e mexeu com os corações dos torcedores alvinegros, tanto praianos quanto paulistanos. O que faltou no jogo do Pacaembu teve de sobra na vila. Emoção foi a palavra chave de tal espetáculo.


Entraram em campo praticamente os mesmo times do encontro anterior. As ausências de Ganso (lesionado) e de Danilo (suspenso) pelo lado santista foram as únicas baixas registradas, mas não interferiram negativamente no resultado da partida. Os substitutos dos meio campistas entraram e mantiveram o mesmo nível do time, não que Alan Patrick jogou o mesmo futebol de Ganso (pelo contrario, foi mal no jogo), porém, no contesto geral contribuiu com o titulo.

O Corinthians manteve todos os jogadores que entraram na decisão na capital. Dentinho mais uma vez foi um peso pro time, não conseguindo desenvolver o seu futebol, mais uma fez faço a pergunta: seria por conta da nova namorada? Paulinho e Ralf foram bem na primeira etapa. Sim, o Santos criou jogadas e conseguiu jogar, entretanto, conseguiram barrar o time praiano.

Até segundo plano a ‘barreira’ corintiana deu certo, pois um jovem garoto, de cabelos moicanos e futuro papai estava cheio de vontade de conquistar mais um titulo e resolveu dar um presente, ou melhor, uma lembrança (e que lembrança) a seu companheiro Arouca, que completou cruzamento do atacante camisa 11 e abriu o marcador da Vila e da decisão do Paulistão.


Chances ambos tiveram na primeira etapa. O Santos soube aproveitar uma das suas, sendo que havia criado outras duas desperdiçadas e poderia matar a partida. Com pouco futebol produtivo, apenas tentando encontrar alguma jogada em inúmeras tentativas, o Corinthians estava vivo, ainda vivo, na partida.
A segunda etapa demorou a ter os seus lances concretizados. Chance de um lado, contra ataque de outro e seguiu por um bom tempo assim. Como dito, o Corinthians seguia indo para o ataque sem muito que pensar, somente fazia e torcia por um gol, o salvador empate, que não veio.

E pior veio um gol sim, mas outro do Santos. Em um contra ataque fatalmente mortal Neymar dominou a bola no centro do gramado e seguiu até a entrada da área. A adentrou como se estivesse em casa, e estava, cortou para dentro e chutou, ou melhor, recuou para o goleiro Julio Cesar. Quando todos os Corinthianos agradeceram a má finalização do atacante eis que são surpreendidos. O camisa 1 alvinegro foi muito mal no lance, apenas relou na bola, a desviando para o seu próprio gol e praticamente decretando a vitória alheia.


Disse praticamente, pois para o Corinthians nada esta perdido enquanto se tem um jogo a ser jogado. De forma brava os guerreiros da capital enfrentaram o seu cruel destino e o desafiaram. Tentaram uma, duas vezes até atingir o objetivo. Morais, que veio do banco de reservas, cruzou bola na área - o famoso chuveirinho, Ela não encontrou ninguém e morreu no fundo das redes, descontando o placar para o delírio da fiel torcida.

Mais garra e emoções estavam reservadas para a partida, que seguiu com o Corinthians louco para fazer brotar o empate e resolver a parada do seu jeito, o mais sofrido possível, nos pênaltis. Porém, não foi dessa vez que uma reação história aconteceu e deu o mais lógico e provável naquele momento. Santos Campeão!


O que dizer deste time, que conta apenas com Neymar e Ganso? Evidente que só eles não ganhariam um título e carregariam um time sozinho – é de se duvidar... Outros grandes jogadores estão no elenco, como Arouca, que foi decisivo nesta partida, fazendo o seu primeiro gol com a camisa do Santos e agregando extremamente bem o meio de campo. Muricy deu novo ânimo a equipe, não só isso, arrumou a defesa, feito que mudou os resultados do time.

Sem mais delongas. Parabéns aos vencedores. Venceram um grande concorrente e mostraram que não é mais só no papel que o Santos é um grande time e sim em todos os sentidos.

Fotos: Ivan Storti / Ari Ferreira 

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